segunda-feira, 29 de junho de 2015

O Espiritismo

O ministério dos santos anjos, conforme é apresentado nas Escrituras Sagradas, é uma verdade deveras confortadora e preciosa a todo seguidor de Cristo. Mas o ensino bíblico acerca deste ponto tem sido obscurecido e pervertido pelos erros da teologia popular. A doutrina da imortalidade natural, a princípio tomada emprestada à filosofia pagã, e incorporada à fé cristã durante as trevas da grande apostasia, tem suplantado a verdade tão claramente ensinada nas Escrituras, de que “os mortos não sabem coisa nenhuma.” Multidões têm chegado a crer que os espíritos dos mortos é que são os “espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação.” E isto apesar do testemunho das Escrituras quanto à existência dos anjos celestiais, e sua relação com a história do homem, antes da morte de qualquer ser humano. A doutrina da consciência do homem na morte, especialmente a crença de que os espíritos dos mortos voltam para ministrar aos vivos, abriu caminho para o moderno espiritismo. Se os mortos são admitidos à presença de Deus e dos santos anjos e se são favorecidos com conhecimentos que superam em muito o que antes possuíam, por que não voltariam eles à Terra para iluminar e instruir os vivos? Se conforme é ensinado pelos teólogos populares, os espíritos dos mortos estão a pairar sobre seus amigos na Terra, por que não lhes seria permitido comunicar-se com eles, a fim de os advertir contra o mal, ou consolá-los na tristeza? Como podem os que crêem no estado consciente dos mortos rejeitar o que lhes vem como luz divina transmitida por espíritos glorificados? Eis aí um meio de comunicação considerado sagrado, e de que Satanás se vale para realizar seus propósitos. Os anjos decaídos que executam suas ordens, aparecem como mensageiros do mundo dos espíritos. Ao mesmo tempo em que professam trazer os vivos em comunicação com os mortos, o príncipe do mal sobre eles exerce sua influência fascinante. Ele tem poder para fazer surgir perante os homens a aparência de seus amigos falecidos. A contrafação é perfeita; a expressão familiar, as palavras, o tom da voz, são reproduzidos com maravilhosa exatidão. Muitos são consolados com a afirmativa de que seus queridos estão gozando a ventura celestial; e, sem suspeita de perigo, dão ouvidos a “espíritos enganadores, e doutrinas de demônios”. Induzindo-os Satanás a crer que os mortos efetivamente voltam para comunicar-se com eles, faz o maligno com que apareçam os que baixaram ao túmulo sem estarem preparados. Pretendem estar felizes no Céu, e mesmo ocupar ali elevadas posições; e assim é largamente ensinado o erro de que nenhuma diferença se faz entre justos e ímpios. Os pretensos visitantes do mundo dos espíritos algumas vezes proferem avisos e advertências que se demonstram corretos. Então, estando ganha a confiança, apresentam doutrinas que solapam diretamente a fé nas Escrituras. Com a aparência de profundo interesse no bem-estar de seus amigos na Terra, insinuam os mais perigosos erros. O fato de declararem algumas verdades e poderem por vezes predizer acontecimentos futuros, dá às suas declarações uma aparência de crédito; e seus falsos ensinos são tão de pronto aceitos pelas multidões, e tão implicitamente cridos, como se fossem as mais sagradas verdades da Bíblia. A lei de Deus é posta de parte, desprezado o Espírito da graça, o sangue do concerto tido em conta de coisa profana. Os espíritos negam a divindade de Cristo, colocando o próprio Criador no mesmo nível em que estão. Assim, sob novo disfarce, o grande rebelde ainda prossegue com sua luta contra Deus — luta iniciada no Céu, e durante quase seis mil anos continuada na Terra. Estas pessoas não tomam em consideração o testemunho das Escrituras relativo às maravilhas operadas por Satanás e seus agentes. Foi por auxílio satânico que os magos de Faraó puderam contrafazer a obra de Deus. Paulo testifica que antes do segundo advento de Cristo haverá manifestações semelhantes do poder satânico. A vinda do Senhor deve ser precedida da operação de Satanás “com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça.” 2 Tessalonicenses 2:9, 10. E o apóstolo João, descrevendo o poder efetuador de prodígios que se manifestará nos últimos dias, declara: “Faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à Terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na Terra com sinais que foi permitido que fizesse.” Apocalipse 13:13, 14. Não se acham aqui preditas meras imposturas. Os homens são enganados por sinais que os agentes de Satanás têm poder para fazer, e não pelo que pretendam realizar. O príncipe das trevas, que durante tanto tempo tem aplicado na obra do engano as faculdades de seu espírito superior, adapta habilmente suas tentações aos homens de todas as classes e condições. A pessoas de cultura e educação apresenta o espiritismo em seus aspectos mais apurados e intelectuais, e assim consegue atrair muitos à sua cilada. A sabedoria que o espiritismo comunica é aquela descrita pelo apóstolo Tiago, a qual não “vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.” Tiago 3:15. Isto, entretanto, o grande enganador esconde, quando o encobrimento melhor convém ao propósito visado. Aquele que, perante Cristo, no deserto da tentação, pôde aparecer vestido com o resplendor dos serafins celestiais, vem aos homens da maneira mais atrativa, como anjo de luz. Apela para a razão, apresentando assuntos que elevam; deleita a imaginação com cenas arrebatadoras; conquista a afeição por meio de quadros eloqüentes de amor e caridade. Excita a imaginação a vôos altaneiros, levando os homens a terem grande orgulho de sua própria sabedoria a ponto de em seu coração desdenharem o Eterno. Aquele ser poderoso que pôde levar o Redentor do mundo a um monte muito alto, e mostrar-Lhe todos os reinos da Terra e a glória dos mesmos, apresentará aos homens as suas tentações de maneira a perverter o senso de todos os que não estejam escudados no poder divino. Como a Eva no Éden, Satanás hoje seduz os homens pela lisonja, despertando-lhes o desejo de obter conhecimento proibido, tornando-os ambiciosos de exaltação própria. Foi o acariciar estes males que lhe ocasionou a queda, e por meio deles visa conseguir a ruína dos homens. “Sereis como Deus”, declara ele, “sabendo o bem e o mal.” Gênesis 3:5. O espiritismo ensina “que o homem é criatura susceptível de progresso; que é seu destino progredir, desde o nascimento, até à eternidade, em direção à Divindade.” E ainda: “Cada espírito julgará a si mesmo, e não a outro.” “O juízo será correto, porque é o juízo de si mesmo. ... O tribunal está dentro de vós.” Disse um ensinador espírita, ao despertar-se nele a “consciência espiritual”: “Meus semelhantes foram todos eles semideuses não caídos.” E outro declara: “Todo ser justo e perfeito é Cristo.” Assim, em lugar da justiça e perfeição do Deus infinito, verdadeiro objeto de adoração; em lugar da justiça perfeita de Sua lei, a verdadeira norma da perfeição humana, pôs Satanás a natureza pecaminosa, falível do próprio homem, como único objeto de adoração, a única regra para o juízo, ou norma de caráter. Isto é progresso, não para cima, mas para baixo. É lei, tanto da natureza intelectual como da espiritual, que, pela contemplação, nos transformamos. O espírito gradualmente se adapta aos assuntos com os quais lhe é permitido ocupar-se. Identifica-se com aquilo que está acostumado a amar e reverenciar. Jamais se levantará o homem acima de sua norma de pureza, de bondade ou de verdade. Se o eu é o seu mais alto ideal, nunca atingirá ele qualquer coisa mais elevada. Antes, cairá constantemente. A graça de Deus unicamente tem poder para soerguer o homem. Abandonado a si mesmo, seu caminho inevitavelmente será em direção descendente. Ao que condescende consigo mesmo, ao amante de prazeres, ao sensual, apresenta-se o espiritismo sob disfarce menos sutil do que aos mais educados e intelectuais; em suas formas mais grosseiras encontram aqueles o que está em harmonia com as suas inclinações. Satanás estuda todo indício da fragilidade da natureza humana; nota os pecados que cada indivíduo é inclinado a cometer, e então cuida em que não faltem oportunidades para satisfazer a tendência para o mal. Tenta os homens ao excesso naquilo que em si mesmo é lícito, fazendo-os pela intemperança enfraquecer as faculdades físicas, mentais e morais. Tem destruído e está a destruir milhares por meio da satisfação das paixões, embrutecendo assim toda a natureza do homem. E, para completar a sua obra, declara por meio dos espíritos que “o verdadeiro conhecimento coloca o homem acima de toda a lei”; que “tudo está certo”; que “Deus não condena”; e que “todos os pecados que se cometem, são inocentes.” Sendo o povo assim levado a crer que o desejo é a mais elevada lei, que a liberdade é a libertinagem, e que o homem é apenas responsável a si mesmo, quem poderá maravilhar-se de que a corrupção e a depravação proliferem por toda parte? Multidões aceitam avidamente os ensinos que as deixam em liberdade para obedecer aos impulsos do coração carnal. As rédeas do domínio próprio são dirigidas pela concupiscência, as faculdades do espírito e da alma são submetidas às inclinações animais, e Satanás exultantemente, para a sua rede arrasta milhares que professam ser seguidores de Cristo. Mas ninguém deve enganar-se pelas mentirosas pretensões do espiritismo. Deus deu ao mundo luz suficiente para habilitá-lo a descobrir a cilada. Conforme já se mostrou, a teoria que constitui o fundamento mesmo do espiritismo está em contradição com as mais terminantes declarações das Escrituras. A Bíblia declara que os mortos não sabem coisa nenhuma, que seus pensamentos pereceram; que não têm parte em nada que se faz debaixo do Sol; nada sabem das alegrias ou tristezas dos que lhes eram os mais caros na Terra. Demais, Deus proibiu expressamente toda pretensa comunicação com os espíritos dos mortos. Nos dias dos hebreus, havia uma classe de pessoas que pretendiam, como o fazem os espíritas de hoje, entreter comunicação com os mortos. Mas esses “espíritos familiares” como eram chamados os visitantes de outros mundos, declara a Bíblia serem “espíritos de demônios”. (Comparar Números 25:1-3; Salmo 106:28; 1 Coríntios 10:20; Apocalipse 16:14.) O costume de tratar com os espíritos familiares foi denunciado como abominação ao Senhor, e solenemente proibido sob pena de morte. Levítico 19:31; 20:27. O próprio nome de feitiçaria é hoje tido em desdém. A pretensão de que os homens podem entreter comunicações com os espíritos maus é considerada como fábula da Idade Média. O espiritismo, porém, que conta centenas de milhares, e na verdade, milhões de adeptos, que teve ingresso nos centros científicos, invadiu igrejas e alcançou favor nas corporações legislativas e mesmo nas cortes reais, esse grande engano — não é senão o reaparecimento, sob novo disfarce, da feitiçaria condenada e proibida na antiguidade. Se não existissem outras provas do verdadeiro caráter do espiritismo, bastaria ao cristão o fato de que os espíritos não fazem diferença entre a justiça e o pecado, entre os mais nobres e puros dos apóstolos de Cristo e os mais corruptos dos servos de Satanás. Representando os mais vis dos homens como se estivessem no Céu, altamente exaltados, diz Satanás ao mundo: “Não importa quão ímpios sejais; não importa que creiais ou não em Deus e na Bíblia. Vivei como vos agradar; o Céu será o vosso destino.” Os ensinadores espíritas virtualmente declaram: “Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e desses é que Ele Se agrada; ou onde está o Deus do juízo?” Malaquias 2:17. Diz a Palavra de Deus: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade.” Isaías 5:20. Os apóstolos, conforme os personificam esses espíritos de mentira, são apresentados contradizendo o que escreveram, sob a inspiração do Espírito Santo, quando estavam na Terra. Negam a origem divina da Escritura Sagrada, estando assim a demolir o fundamento da esperança cristã e a extinguir a luz que revela o caminho do Céu. Satanás está fazendo o mundo crer que a Escritura Sagrada é mera ficção, ou ao menos um livro apropriado às eras primitivas, devendo hoje ser considerado com menosprezo, ou rejeitado como obsoleto. E para substituir a Palavra de Deus, exibe as manifestações espíritas. É este um meio inteiramente sob seu domínio; mediante ele é-lhe possível fazer o mundo acreditar o que lhe aprouver. O livro que deve julgar a ele e a seus seguidores, lança-o à obscuridade, precisamente o que lhe convém; o Salvador do mundo ele O representa como sendo nada mais que homem comum. E, assim como a guarda romana que vigiou o túmulo de Jesus espalhou a notícia mentirosa que os sacerdotes e anciãos lhes puseram na boca para negar Sua ressurreição, os que crêem em manifestações espíritas procuram fazer parecer que nada há de miraculoso nas circunstâncias da vida de nosso Salvador. Depois de procurar desta maneira pôr Jesus à sombra, chama a atenção para os seus próprios milagres, declarando que estes excedem em muito as obras de Cristo. É verdade que o espiritismo hoje está mudando a sua forma, e, ocultando alguns de seus mais reprováveis aspectos, reveste-se de aparência cristã. Mas as suas declarações pela tribuna e pela imprensa têm estado perante o público durante muitos anos, e nelas o seu verdadeiro caráter se acha revelado. Estes ensinos não podem ser negados nem encobertos. Mesmo em sua forma atual, longe de ser mais tolerável do que o foi anteriormente, é na verdade um engano mais perigoso, por isso que mais sutil. Embora antes atacasse a Cristo e a Escritura Sagrada, hoje professa aceitar a ambos. Mas a Bíblia é interpretada de molde a agradar ao coração não regenerado, enquanto suas verdades solenes e vitais são anuladas. Preocupa-se com o amor, como o principal atributo de Deus, rebaixando-o, porém, até reduzi-lo a sentimentalismo, pouca distinção fazendo entre o bem e o mal. A justiça de Deus, Sua reprovação ao pecado, os requisitos de Sua santa lei, tudo isto é posto de parte. O povo é ensinado a considerar o decálogo como letra morta. Fábulas aprazíveis, fascinantes, cativam os sentidos, levando os homens a rejeitar as Sagradas Escrituras como o fundamento da fé. Cristo é tão verdadeiramente negado como antes; mas Satanás a tal ponto cegou o povo que o engano não pode ser discernido. Poucos há que tenham justa concepção do poder enganador do espiritismo e do perigo de colocar-se sob sua influência. Muitos se intrometem com ele, simplesmente para satisfazer a curiosidade. Não têm realmente nenhuma fé nele, e encher-se-iam de horror ao pensamento de se entregarem ao domínio dos espíritos. Aventuram-se, porém, a entrar no terreno proibido e o poderoso destruidor exerce a sua força sobre eles contra a sua vontade. Uma vez induzidos a submeter a mente à sua direção, segura-os ele em cativeiro. É impossível pela sua própria força romperem com o fascinante, sedutor encanto. Nada, a não ser o poder de Deus, concedido em resposta à fervorosa oração da fé, poderá livrar essas almas prisioneiras. Todos os que condescendem com traços pecaminosos de caráter, ou voluntariamente acariciam um pecado conhecido, estão a atrair as tentações de Satanás. Separam-se de Deus e do vigilante cuidado de Seus anjos; apresentando o maligno os seus enganos, estão indefesos, tornando-se presa fácil. Os que assim se colocam em seu poder, não compreendem onde terminará seu caminho. Tendo-os subjugado por completo, o tentador os emprega como agentes para levar outros à ruína. Diz o profeta Isaías: “Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares, e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes — não recorrerá um povo ao seu Deus? a favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? À lei e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.” Isaías 8:19, 20. Se os homens tivessem estado dispostos a receber a verdade tão claramente apresentada nas Escrituras, concernente à natureza do homem e ao estado dos mortos, veriam nas pretensões e manifestações do espiritismo a operação de Satanás com poder, sinais e prodígios de mentira. Mas ao invés de renunciar à liberdade tão agradável ao coração carnal, assim como aos pecados que amam, as multidões fecham os olhos à luz e prosseguem em seus caminhos, sem tomar em consideração as advertências, ao mesmo tempo em que Satanás lhes tece em torno as suas armadilhas, fazendo-os presa sua. “Porque não receberam o amor da verdade para se salvarem”, “Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira.” IITessalonicenses2;10,11.
Os que se opõem aos ensinos do espiritismo, enfrentam não somente aos homens, mas também a Satanás e a seus anjos. Entraram em luta contra os principados, potestades e espíritos maus dos ares. Satanás não cederá um centímetro de terreno sequer, a menos que seja rechaçado pelo poder dos mensageiros celestiais. O povo de Deus deve ser capaz de o enfrentar, como fez nosso Salvador, com as palavras: “Está escrito.” Satanás pode citar a Escritura hoje, como o fez nos dias de Cristo, pervertendo-lhe os ensinos para apoiar seus enganos. Os que quiserem estar em pé neste tempo de perigo, devem compreender por si mesmos o testemunho das Escrituras. Muitos serão defrontados por espíritos de demônios personificando parentes ou amigos queridos, e declarando as mais perigosas heresias. Estes visitantes apelarão para os nossos mais ternos sentimentos de simpatia, efetuando prodígios para apoiarem suas pretensões. Devemos estar preparados para resistir a eles com a verdade bíblica de que os mortos nada sabem, e de que os que desta maneira aparecem são espíritos de demônios. Está iminente diante de nós a “hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na Terra.” Apocalipse 3:10. Todos aqueles cuja fé não estiver firmemente estabelecida na Palavra de Deus, serão enganados e vencidos. Satanás opera com “todo o engano da injustiça”, para alcançar domínio sobre os filhos dos homens; e os seus enganos aumentarão continuamente. Só logrará alcançar, porém, o objetivo visado, quando os homens voluntariamente cederem a suas tentações. Os que sinceramente buscam o conhecimento da verdade, e se esforçam em purificar a alma pela obediência, fazendo assim o que podem a fim de preparar-se para o conflito, encontrarão refúgio seguro no Deus da verdade. “Como guardaste a palavra da Minha paciência, também Eu te guardarei” (Apocalipse 3:10), é a promessa do Salvador. Mais fácil seria enviar Ele todos os anjos do Céu para protegerem Seu povo, do que deixar a alma que nEle confia ser vencida por Satanás. O profeta Isaías descreve a terrível ilusão que virá sobre os ímpios, levando-os a considerar-se seguros contra os juízos de Deus: “Fizemos concerto com a morte, e com o inferno fizemos aliança; quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a nós, porque pusemos a mentira por nosso refúgio, e debaixo da falsidade nos escondemos.” Isaías 28:15. Na classe aqui descrita estão incluídos os que, em obstinada impenitência, se consolam com a segurança de que deverá haver castigo para o pecador; de que toda a humanidade, não importa quão corruptas sejam as pessoas, será elevada até aos Céus, para se tornar como os anjos de Deus. Entretanto, de modo ainda mais declarado estão a fazer concerto com a morte e aliança com o inferno os que renunciam às verdades que o Céu proveu como defesa aos justos no tempo de angústia, e aceitam o falso abrigo oferecido por Satanás em lugar daquelas, a saber, as sedutoras pretensões do espiritismo. É sobremaneira admirável a cegueira do povo desta geração. Milhares rejeitam a Palavra de Deus como indigna de crédito, e com absoluta confiança esposam os enganos de Satanás. Cépticos e escarnecedores acusam o fanatismo dos que contendem pela fé dos profetas e apóstolos, e divertem-se ridicularizando as declarações solenes das Escrituras referentes a Cristo, ao plano da salvação e ao castigo que aguarda os que rejeitam a verdade. Aparentam grande piedade por espíritos tão acanhados, fracos e supersticiosos que reconheçam as reivindicações de Deus e obedeçam aos requisitos de Sua lei. Manifestam tamanha segurança como se na verdade, houvesse feito um concerto com a morte e uma aliança com o inferno — como se houvessem erigido uma barreira intransponível, impenetrável, entre si e a vingança de Deus. Nada lhes pode suscitar temores. Tão completamente se têm entregue ao tentador, tão intimamente se acham com ele unidos e tão imbuídos de seu espírito, que não têm poder nem inclinação para desembaraçar-se de suas ciladas. Satanás tem há muito estado a preparar-se para um esforço final a fim de enganar o mundo. O fundamento de sua obra foi posto na declaração feita a Eva no Éden: “Certamente não morrereis.” “No dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.” Gênesis 3:4, 5. Pouco a pouco ele tem preparado o caminho para a sua obra-mestra de engano: o desenvolvimento do espiritismo. Até agora não logrou realizar completamente seus desígnios; mas estes serão atingidos no fim dos últimos tempos. Diz o profeta: “Vi ... três espíritos imundos semelhantes a rãs. ... São espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus todo-poderoso.” Apocalipse 16:13, 14. Com exceção dos que são guardados pelo poder de Deus, pela fé em Sua Palavra, o mundo todo será envolvido por esse engano. O povo está rapidamente adormecendo, acalentado por uma segurança fatal, para unicamente despertar com o derramamento da ira de Deus. Diz o Senhor Deus: “Regrarei o juízo pela linha, e a justiça pelo prumo, e a saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas cobrirão o esconderijo: E o vosso concerto com a morte se anulará; e a vossa aliança com o inferno não subsistirá; e, quando o dilúvio do açoite passar, então sereis oprimidos por ele.” Isaias28;17,18.
As vezes deixamos de Creditar na Palavras de Deus,para crer em Contos de homem mortal.Reflita bem ,estude mas a Palavra de Deus.
Amém.  Que Cristo seja Louvado .

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Humildade!

“Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a Terra”(Mateus 5:5).

 

 

A mansidão é o fruto do Espírito que parece perdido em nossa cultura agressiva, egocêntrica. As pessoas a associam à debilidade, e a maioria não admira os outros por serem submissos. Mas é isso que somos chamados a ser.

 

Que é mansidão? É uma atitude de humildade para com Deus e gentileza para com as pessoas – quando reconhecemos que Deus está no controle e que podemos confiar nEle, mesmo quando as coisas não vão como gostaríamos, como é frequentemente o caso. A fim de sermos submissos, precisamos de confiança, não em nós mesmos, mas no Senhor.

 

Embora fraqueza e mansidão possam parecer semelhantes, não são a mesma coisa. A fraqueza se deve a circunstâncias negativas, como falta de força ou falta de coragem, palavras que não descrevem Jesus, que disse: “Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11:29).

 

Mansidão, ao contrário, é resultado da decisão consciente da pessoa para confiar em Deus e se apoiar nEle, em lugar de pressionar para que as coisas aconteçam a seu modo. Assim, a mansidão se origina da força, não da fraqueza.

 

 

 “Manso e humilde de coração”

 

1. “Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma”(Mt 11:29).

 

Mansidão é a renúncia absoluta à batalha pelas nossas opiniões e a crença de que Deus lutará em nosso favor pelo Seu programa. A mansidão é o oposto da agressividade e do egoísmo. Tem origem na confiança na bondade e controle de Deus sobre a situação. A pessoa mansa não está preocupada com o eu (veja Lc 22:42) e esta é uma atitude chave para a promessa de encontrar descanso. Afinal, não são nosso tumulto e nossa agitação o resultado de buscarmos apenas os nossos interesses e nossa vontade? No mais verdadeiro sentido, então, uma pessoa mansa é alguém que aprendeu a morrer para o eu, e isso requer fé, coragem e perseverança, características que o mundo não necessariamente associaria à mansidão.
 

Leia como Paulo descreve a mansidão. Rm 12:3

 

Efésios 4:2 é outro texto que nos ajuda a entender o que é mansidão. Note como está relacionado comRomanos 12:3, visto que ambos os textos enfatizam à sua própria maneira por que a arrogância e o egoísmo são o oposto da experiência do cristão. Afinal, por que algum cristão seria arrogante? Não somos todos pecadores? Não seríamos todos condenados à destruição eterna, se não fosse por Jesus? Não somos todos totalmente dependentes de Deus para cada respiração, cada batida do coração? Todo dom e talento não nos veio de Deus? Então, o que temos, que nos torna orgulhosos? Nada! Realmente, considerando todo o custo de nossa salvação, os cristãos devem ser o povo mais manso e mais humilde na Terra.

 

Modelos de mansidão

 

Lembra-se da crise que Abraão enfrentou ao decidir com seu sobrinho, Ló, como repartir a terra? (VejaGn 13:8, 9.) Visto que Deus havia prometido fazer de seus descendentes uma grande nação, qual poderia ter sido a justificativa de Abraão para tomar o melhor para si mesmo? Em vez disso, Abraão permitiu que Ló escolhesse primeiro, dizendo que ele tomaria o que restasse. Essa é uma característica da mansidão!

 

A maioria conhece a história de José vendido como escravo ao Egito por seus irmãos. Leia novamente a história de quando eles o procuraram, agora como segundo no governo de todo o Egito, e pedindo para comprar comida (Gn 45). Como a mansidão de José determinou sua maneira de tratar os irmãos? Provavelmente, se ele não fosse manso, o que teria feito? Gênesis 50:20 é um exemplo da visão daqueles que são mansos.

 

Ainda jovem, Davi foi ungido para ser o próximo rei de Israel. O rei Saul ficou loucamente ciumento e, por anos, procurou Davi e seus homens com a intenção de matá-lo. Em duas ocasiões, Davi teve a oportunidade de matar Saul (1 Samuel 24:3-71 Samuel 26:7-12)Se Davi não fosse manso, qual poderia ter sido seu raciocínio para matar Saul? Por que é tão fácil usar uma desculpa espiritual para fazer algo que está em nosso interesse?

 

Em Números 12:3, Moisés é descrito como o homem mais manso de seu tempo. Mas suas ações decisivas não parecem se ajustar ao conceito popular de mansidão. Sua exigência para que o faraó deixasse Israel ir era forte e foi seguida de ação. Quando Israel adorou o bezerro de ouro, sua ira se acendeu e, antes que tudo terminasse, ele tomou o bezerro que eles haviam feito, queimou-o a fogo, reduziu-o a pó, espalhou-o sobre a água e a deu para que os filhos de Israel bebessem (Ex 32:19, 20).Como devemos entender a mansidão de Moisés?

 

Evidentemente, Jesus é o maior modelo de mansidão (Mt 11:29).Quais são alguns dos exemplos de Sua mansidão? Por exemplo, como Sua mansidão se revelou em João 18:21-23? Ou que dizer de Mateus 26:39? Ao mesmo tempo, encontramos exemplos de Jesus fazendo coisas que não parecem ser mansas, como quando Ele expulsou os cambistas do templo ou todas as ocasiões em que Ele confrontou os fariseus e outros a respeito de sua hipocrisia. Note que esses exemplos nos ajudam a entender que a mansidão pode se manifestar de maneira muito corajosa.

 

A importância da mansidão

 

“Buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura, lograreis esconder-vos no dia da ira do Senhor” (Sf 2:3)Mansidão é o oposto do orgulho. Existe muita ênfase hoje na importância de ter autoestima. Quando a autoestima ultrapassa os limites e se torna orgulho?

 

A mansidão é necessária para receber a Palavra de Deus.“Acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar...” (Tg 1:21).Quem não tem espírito humilde não pode receber a Palavra de Deus, porque existe um conflito de interesses. Por quê?

 

A mansidão é necessária para o testemunho eficaz. “Santifiquem Cristo como Senhor em seu coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito” (1Pe 3:15, 16, NVI).

 

“Nossa influência sobre outros não depende tanto do que dizemos, mas do que somos. Os homens podem combater ou desafiar nossa lógica, podem resistir a nossos apelos; mas a vida de amor desinteressado é um argumento que não pode ser contradito. A vida coerente, caracterizada pela mansidão de Cristo, é uma força no mundo”(O Desejado de Todas as Nações,p. 142).

 

Mansidão dá glória a Deus. 1 Pedro 3:4 diz: “Seja... o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus.”

 

“É justo amar o belo e desejá-lo; mas Deus deseja que primeiro amemos e busquemos a beleza do alto, que é imperecível. Nenhum adorno externo se compara em valor ou amabilidade com ‘um espírito manso e quieto’, o ‘linho fino, branco e puro’ (Ap 19:14), que todos os santos da Terra usarão. Essa veste os fará belos e amados aqui, e será depois sua senha para admissão ao palácio do Rei. Sua promessa é: ‘Comigo andarão de branco; porquanto são dignos disso’”(Apocalipse 3:4;  Atos dos Apóstolos,p. 523, 524).

 

 

Praticando o fruto da mansidão

 

A mansidão será manifestada em nosso relacionamento com os outros. Isto é, trata-se de algo ativo, algo que se revelará em nossas palavras, atitudes e ações. Você pode pensar que é manso, mas isso não significa necessariamente que você seja. Ser manso é manifestar isso.

 

Como a mansidão deve ser revelada em nossa vida? Por que a mansidão é tão importante nessas situações?

 

a. Mt 5:39

b. Mt 18:21, 22

c. Gl 6:1

d. 2Tm 2:24, 25

e. Tt 3:2

f. Fp 2:2, 3

Como temos dito, a mansidão está associada injustamente com a fraqueza. É tudo a não ser isso. Volte a examinar os versos. Você pode ver que é necessário força moral e espiritual para revelar mansidão na maioria dessas situações.

 

 

A recompensa da mansidão

 

ED. Hulse disse: “A humildade é uma coisa estranha. No minuto em que você acha que conseguiu, você a perde.”

 

Uma pequena cidade queria reconhecer e recompensar seu cidadão mais manso. Foi feita uma pesquisa em sua comunidade, que, por fim, identificou a pessoa. Em uma cerimônia assistida por todas as pessoas importantes, o cidadão mais manso foi presenteado com uma fita em que estavam inscritas as palavras: “O Homem Mais Manso da Cidade”. Porém, no dia seguinte, eles tiveram que tirar dele a fita, pois ele a estava usando!

 

Como você entende as promessas e recompensas mencionadas nos textos seguintes?

 

a. Sl 22:26

b. Sl 25:9

c. Sl 37:11

d. Sl 147:6

e. Is 29:19

f. Mt 5:5

Estes versos são confortantes porque existem ocasiões em que as pessoas podem tirar proveito dos mansos. Mas aprendemos neste estudo que uma pessoa mansa não está preocupada em se exaltar diante dos homens, mas em exaltar Deus. Como resultado, Deus promete exaltar aquele que é manso. As recompensas podem vir agora e, mais seguramente, no novo Céu e na nova Terra da eternidade.

 

Estudo adicional

 

“Cristo não deve ser escondido no coração e encerrado como um tesouro oculto, sagrado e delicioso, para ser desfrutado apenas pelo possuidor. Devemos ter Cristo no coração como uma fonte de água que salte para a vida eterna, refrigerando todos os que entram em contato conosco. Devemos confessar Cristo aberta e destemidamente, exibindo em nosso caráter Sua mansidão, humildade e amor, até que as pessoas sejam fascinadas pela beleza da santidade. A melhor maneira de preservarmos nossa religião não é como fazemos com os perfumes, engarrafando-os para que a fragrância se não exale”(Conselhos Sobre Saúde,p. 400).

 

“A paz de Cristo – não a pode comprar o dinheiro, o talento brilhante não a pode obter, não pode consegui-la o intelecto; é dom de Deus. A religião de Cristo! Como poderei fazer com que todos entendam sua grande perda caso deixem de pôr em prática seus princípios na vida diária? A mansidão ehumildade de Cristo é a força do cristão. Na verdade, é mais preciosa do que todas as coisas que o gênio possa criar ou a riqueza comprar. Dentre todas as coisas ambicionadas, acariciadas e cultivadas, nenhuma há de tanto valor aos olhos de Deus como o coração puro, a disposição impregnada de gratidão e paz”(Conselhos Sobre Saúde,p. 403, ênfase provida). 

sábado, 13 de junho de 2015

Compriendendo a Biblia

Compreendendo a Bíblia

Temas bíblicos

SEXTA-FEIRA, 25 DE JULHO DE 2014

A matemática exata das 70 semanas de Daniel.

              OS FATOS HISTÓRICOS MUNDIAIS E A MATEMÁTICA COMPROVAM A PERFEIÇÃO BÍBLICA.

Existem muitos estudiosos religiosos, que dizem saber a verdade sobre a Bíblia, e defendem suas teses absurdas contra outras teses da mesma forma absurdas, de outros estudiosos de outra denominação religiosa diferentes, criando assim, inúmeras igrejas que só servem para confundir as pessoas, pois todos dizem que tem a verdade e os outros estão errados.

Neste estudo, vamos mostrar a verdade absoluta da Bíblia, comprovada pelos fatos históricos mundiais,  principalmente pela Matemática que é exata, veremos que as profecias da Bíblia se cumpriram matematicamente perfeitas, pois Deus sabe o futuro e revelou a seus profetas, e como o ser humano desconhece a verdade e fica inventando mil explicações sem fundamento histórico e Bíblico, e ficam ensinando nas igrejas enormes mentiras para as simples pessoas, e elas acreditam, por que quem diz é um Doutor, ou Teólogo ou o Pastor.

As profecias sempre estão relacionadas com contagem de tempo, profetas escrevem algo que cumprirá em determinado tempo, no futuro. O que vai ser estudado aqui, está relacionado com o principal tema da Bíblia, a Vida de Jesus na Terra. Veremos verso a verso como Deus revelou a seus profetas os detalhes da 1º vinda de Jesus a Terra, todas as datas dos principais acontecimentos da vida de Jesus, para não deixar dúvidas de que Jesus é o verdadeiro filho de Deus.

Antes de começar nas profecias, já que vamos falar de contagem de tempo, temos que saber Biblicamente a maneira correta de contar os tempos em profecias, Deus deixou revelado na Bíblia o tempo exato de horas, dia, semana, mês e ano, vamos conhecer:

Gênesis 1 - horas, dias e a semana. A semana da criação foi composta de 7 dias, sendo que o 7º dia Deus descansou, abençoou e Santificou. Os dias são formados por uma parte escura, a noite, e por uma parte clara, o dia, totalizando 24 horas um dia completo. Note que a palavra DIA, tem dois significados na Bíblia, DIA=parte clara e DIA= as 24 h totais, horas escuras e claras.

Números 28:11-14 - o Mês. De uma Lua nova a outra Lua nova. Quantos dias tem de uma Lua nova a outra Lua nova? Aqui já começa as confusões de erros, alguns estudiosos dizem que é 27 dias, outros 28 dias, outros 29 dias e meio e outros 30 dias, quem está certo? Só a Bíblia está certa. Gênesis 7 e 8 nos dão a resposta. No dia 17/02/1656 (ano em que Noé tinha 600 anos de vida) começou o dilúvio, choveu sem parar por 40 dias e 40 noites, Gn 7:11 e 12. As águas cobriram toda a Terra cerca de 7 metros acima dos montes (Gn 7:20) e predominaram sobre a Terra por 150 dias, não deu pé como se diz por 150 dias, (Gn 7:24). As águas foram escoando e minguando e ao fim de 150 dias a Arca encalhou (deu pé) nas montanhas do Ararate, no dia 17/07/1656. Faça a conta, passou 150 dias de 17/02 a 17/07, em 5 meses. 150 dias dividido para 5 meses é igual a 30 dias cada mês. Existe estudos que provam que a Lua leva 30 dias para completar as 4 fases, de Lua nova a Lua nova? Sim. Veja o desenho:

A Lua nova ocorre quando está alinhada entre a Terra e o Sol, por isso não vemos a claridade do Sol refletida na Lua, da Terra. A parte iluminada pelo Sol está voltada para o Sol, a parte escura fica votada para a Terra por isso que não vemos a Lua. Tudo gira em círculos, a Terra leva 365 dias, 5 h e 48 minutos, para dar uma volta completa em torno do Sol, (ano solar). A Lua gira em torno da terra, este movimento completo leva cerca de 28 dias, mas com está no desenho, a Terra também está em movimento e para novamente a Lua ficar alinhada entre a Terra e o Sol (Lua nova) precisa mais 2 dias totalizando 30 dias. Estudos astronômicos mais precisos dizem que de Lua nova a Lua nova leva 30 dias, 2 h e 56 minutos.

Segundo este estudo Astronômico e segundo principalmente a Bíblia, o Mês Bíblico ou de Deus tem 30 dias.

1 Crônicas 27:1-15 - o ano Bíblico. 12 meses de 30 dias cada, totalizando 360 dias o ano. O ano Bíblico ou de Deus é baseado na Lua ( ano Lunar) já o ano dos Homens e o nosso hoje é baseado no Sol (ano solar), tem 5 dias a mais, 365 dias.

Resumo: o dia tem 24 h, dividido em parte escura e parte clara. (vamos usar o termo 12 h escuras e 12 h claras, somente no começo da Primavera e do Outono que os dias têm aproximadamente está divisão entre escuro e claro, por causa da inclinação da Terra em relação ao Sol, os dias ficam maiores ou menores que as noites, dependendo do Hemisfério que você está, Norte ou Sul, Leste ou Oeste).

A Semana tem 7 dias.

O Mês tem 30 dias.

O ano tem 12 meses = a 360 dias. Estes 360 dias estão divididos em 4 estações do ano, Primavera, Verão, Outono e Inverno, segundo a Bíblia a Lua que marca as estações, em algumas traduções o tempo, Salmos 104:19.

Vamos colocar este calendário Bíblico e o nosso hoje e ver algumas coisas interessantes de fundamental importância para seguirmos com o estudo.

No calendário do centro, está o calendário Bíblico ou de Deus. O Calendário Bíblico têm dois começos, o ano festivo ou religioso (festas judaicas relacionadas ao Tabernáculo ou mais tarde o templo, que apontavam para o cordeiro de Deus, Jesus.) este ano começava no 1º dia do 1º mês Bíblico, Nisã ou Abibe, 1º dia da Primavera no hemisfério Norte, Palestina, Êxodo 12:2. E o ano Civil, que começava no 1º dia do 7º mês, Tisri, 1º dia do Outono no hemisfério Norte, Palestina, neste dia era comemorada a festa das Trombetas, anunciando o ano novo ( troca de número do ano, ano 1 para o ano 2...) Levítico 23:24.

As festas judaicas eram uma serie de ritos que Deus deu no monte Sinai a Moisés, e tinham que ser cumpridas ao pé da letra, pois aqueles ritos previam a vinda de Jesus a Terra, Jesus cumpriu ao pé da letra todas as festas judaicas na sua vida, pois elas apontavam para o verdadeiro Messias. Todos os dias feriados festivos eram chamados de Sábados cerimoniais (a palavra Sábado significa descanso), eles estão colocados no calendário do centro no dia e mês correspondente da Bíblia:

15º do 1º mês, Nisã, Sábado cerimonial dos Pães Asmos.

21 do 1º mês, Nisã, Sábado cerimonial do fim dos Pães Asmos.

6º do 3º mês, Sivã, Sábado cerimonial do Pentecostes.

1º do 7º mês, Tisri, Sábado cerimonial das Trombetas, Ano novo.

10º do 7º mês, Tisri, Sábado cerimonial da Expiação.

15º do 7º mês, Tisri, Sábado cerimonial das Cabanas ou Tabernáculos.

22º do 7º mês, Tisri, Sábado cerimonial do fim das Cabanas.

No 1º mês, Nisã, ainda tinha dois dias de festas importantes, só que não eram Sábados cerimoniais, dia 14º o dia da preparação Pascoal (matava-se o cordeiro Pascoal a tarde, e ao pôr do Sol de 14/15 comia-se a ceia Pascoal. E no dia imediato ao Sábado cerimonial 15, portanto 16 do 1º mês, era o dia das Primícias, desde dia se contava 49 dias, no dia 50º era 6 do 3º mês, Pentecostes. Estas festas estão descritas em Levíticos 23:4 - 44.

No calendário de fora está o nosso calendário usado hoje, você pode notar que o dia 21 de Março corresponde ao 1º dia do 1º Mês Bíblico. Você pode estar perguntando: Como isso pode ser certo? Simples, a mudança das estações. Muitos povos tinham maneiras diferentes de contar o tempo, porém todos adequavam seus calendários as estações do ano. Por milhares de anos o começo dos calendários era o primeiro dia da Primavera, 1 do 1º Mês, nisã. Este dia era chamado de 1º de Março pelos Romanos, mas o calendário Romano sofreu algumas mudanças significativas ao decorrer da história, o Calendário Romano, foi criado por Rômulo, fundador de Roma, em 753 aC; era composto de 10 meses. Mais tarde, Pompilius, 2º rei de Roma, viu a necessidade de usar um calendário astronômico, acrescentando assim, mais dois meses.  A 2ª mudança ocorreu em 45 aC pelo imperador Júlio César, que atrasou o começo do ano em dois meses, mais tarde em 1582 dC o papa Gregório XIII, corrigiu alguns erros deste calendário Juliano, e atrasou mais dez dias para novamente coincidir o primeiro dia da Primavera com 21 de Março, o calendário passou a ser chamado de Gregoriano e é o que usamos hoje. Para você pensar: de onde você acha que os Astrólogos marcam o ano com os signos do Zodíaco, de 21 a 21 de cada mês, começando com o signo de Áries, 21 de março a 21 de abril?

Já que vimos um pequeno resumo dos calendários, pois poderíamos dar muito mais detalhes históricos, vamos entrar nas profecias que marcavam o tempo que Jesus viria a Terra como Bebê, e veremos a perfeição de Deus, revelado a seus Profetas, que hoje em dia pessoas mal intencionadas ou sem conhecimento de Bíblia e história, falam enormes bobagens, destruindo as maravilhas de Deus.

Daniel 9:24-27, a famosa profecia das setenta semanas. Eu fico abismado da enorme quantidade de explicações absurdas que os "estudiosos" tiram de 4 versos bíblicos, existem várias linhas de raciocínio desta profecia, e o mais incrível que nenhuma é explicada usando o próprio texto Bíblico. Alguns até vão a certo ponto corretos e de repente desvirtuam o que o texto claramente diz. Um dos maiores problemas desta profecia é sobre a contagem dos tempos, uns dizem que é só simbólico, outros dizem que é literal e outros dizem que é impossível saber o certo.

Será que Deus revelou algo tão complexo impossível de resolver? Se assim fosse, não é uma revelação mais um mistério, não acha? O que a Bíblia esclarece com respeito a contagem de tempo profético?

Números 14:34, por 40 dias os espias espiaram a Terra prometida, por não acreditarem em Deus cada dia representou um ano que vagueariam pelo deserto. Para os espias, homens finitos de dias, 40 dias foram literalmente 40 dias, já para o povo, que não é finito em dias, pois vai morrendo e nascendo pessoas e o povo continua, 40 dias representou ou simbolizou 40 anos, ou seja, 1 dia = 1 ano.

Ezequiel 4: 4-7, por 390 dias o profeta Ezequiel deitou sobre o lado esquerdo representando ou simbolizando 390 anos em que o povo de Israel foi iníquo, depois deitou sobre o lado direito por 40 dias representando ou simbolizando 40 anos que o povo Judá foi iníquo. Percebe, para o profeta, homem finito de dias, 390 dias e 40 dias foram literais, mas para o povo que não é finito em dias, simbolizava 390 anos e 40 anos, 1 dia= 1 ano.

A Bíblia faz outras aplicações desta contagem? Sim. Daniel 4:16, Nabucodonosor teve um sonho que segundo a interpretação de Daniel, o rei passaria 7 tempos como animal. Daniel 11:13 esclarece que tempos quer dizer anos, portanto 7 anos, afinal estes 7 anos é literal ou simbólico? A história registra que Nabucodonosor ficou exatamente 7 anos literais sofrendo de uma doença que a pessoa perde o raciocínio e age como animal, é evidente, Nabucodonosor era um homem, finito em dias, se aplica a contagem literal 1 dia = 1 dia. (se fosse a contagem simbólica, 1 dia = 1 ano, 1 ano tem 360 dias X 7 anos = 2520 dias que simbolicamente são 2520 anos, o que torna impossível de Nabucodonosor ter vivido esta quantia de anos).

Daniel 7:25, fala de um poder mundial que procuraria mudar os tempos e a lei, falaria contra Deus e perseguiria o povo fiel a Deus por 1 tempo, 2 tempos e metade de 1 tempo, ou seja, 3 tempos (anos) e meio. Um poder ou reino como um povo não tem dias finitos, os governantes morrem outro entra no lugar, e o poder ou reino continua. Se aplica a contagem simbólica, 1 dia = 1 ano, portanto 3 anos e meio tem 1260 dias, (360+360+360+180=1260) que literalmente significam 1260 anos. Que poder mundial fez tudo o que Daniel previu e a história mundial comprova? Sem dúvida foi Roma Papal, após Roma imperial, o 4º império mundial a partir de Daniel (Babilônia, Medo-Persa, Grécia e Roma) os dez chifres (dez tribos Bárbaras) dominaram o império Romano dos imperadores em 476 d.C, neste momento surgiu o chifre pequeno (Roma Papal) que derrotou 3 chifres (hérulos, vândalos e os ostrogodos) e assumiu o poder mundial na sequencia de Roma imperial, seu poder foi absoluto exatamente por 1260 anos, a conhecida idade Média ou escura, de 538 dC - 1798 dC, quando foi derrubado seu poder pela revolução Francesa de Napoleão Bonaparte.

Sabendo então como que Biblicamente se aplica a contagem de tempo em profecia, voltamos ao texto chave das setenta semanas de Daniel 9:24-27.

"Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo...", veja bem, se aplica a contagem simbólica (1 dia = 1 ano) pois é sobre o povo de Daniel, os Judeus. Setenta semanas corresponde a 70 X 7 (1 semana tem sete dias) totalizando matematicamente 490 dias que na contagem simbólica significam 490 anos literais.

Dentro deste período de 490 anos, aconteceriam algumas coisas, como: Seria expiada a iniquidade, seria dado fim aos pecados, seria traga a justiça eterna, seria selada a visão e a profecia e seria ungido o Santo dos Santos. Não há dúvidas, baseado no contexto e neste verso que se trata da vida de Jesus, o Santo dos santos, que morreria para expiar os pecados dos homens (pagar a conta) e traria a Justiça eterna com sua ressurreição, (perdão eterno para quem aceita seu sacrifício), estes acontecimentos selariam (garantiriam a veracidade das visões e profecias de Daniel) e também seria Batizado Jesus dentro destes 490 anos.

De que ponto histórico começaria os 490 anos? Verso 25, desde a saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém. Quando ocorreu isso? A história mundial relata 3 ordens de liberdade para os judeus que foram cativos por Nabucodonosor, rei da babilônia (Daniel também estava cativo).  Em 538 a.C por Ciro rei dos Persas, Esdras 1, ocorreu o 1º decreto de Liberdade para reconstruir o templo. Em 519 a.C por Dario rei dos Medos, Esdras 6, a obra tinha parado por perseguição de povos daquém do Eufrates, Dario liberou o recomeço da obra. Em 457 a.C pelo rei Artaxerxes, Esdras 7, onde não só deu ordem para terminar a ornamentação do templo mais deu a Esdras poder de recomeçar os rituais do templo, inclusive nomear juízes e magistrados, ou seja, deu poder e liberdade para Jerusalém ser um estado independente novamente.

Este 3º decreto cumpre exatamente os requisitos de Daniel 9:25, inclusive é o único que alcança as datas da vida de Jesus aqui na Terra, conforme registros históricos. Portanto afirmo sem sombra de dúvidas que 1º do 1º mês, Nisã, do ano 457 a.C (antes de Cristo) é a data correta de onde tem que começar a contar as setenta semanas ou os 490 anos, segundo Esdras 7:9. Detalhe 1 do 1º mês, nisã, é o primeiro dia da Primavera no hemisfério Norte, a Bíblia conta a história do povo judeu e dos povos do hemisfério norte,  cuidado para não confundir as datas ou as estações dependendo de onde você mora, pois quem mora no Hemisfério sul, parte de baixo da terra, Brasil, Argentina, Uruguai... as estações são ao contrario, que nem está as cores no calendário deste estudo acima, por exemplo: hoje é 12/07/2014, no Rio Grande do Sul onde eu moro,(hemisfério sul)  é inverno, para quem mora nos Estados Unidos, (hemisfério norte) hoje é Verão.

Da mesma forma que o calendário é um círculo dividido por uma cruz, as 4 estações, o planeta terra é um círculo dividido por uma cruz, a linha imaginária do Equador e o Meridiano Inicial, os pontos cardeais Norte, Sul, Leste e Oeste. Inclusive o relógio, veja:

Voltamos aos 490 anos, pois agora temos a data de partida, 1º do 1º mês, ou seja, Primavera de 457 a.C.

O verso 25 de Daniel 9, tem que ser estudado com muita atenção, pois é fundamental entende-lo. O texto diz: " Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém (Primavera de 457 a.C) até o ungido, o Príncipe, (JESUS )(note que não é para ser ungido o Príncipe como alguns dizem, o batismo de Jesus) 7 semanas e 62 semanas; (note que há uma divisão dentro das 70 semanas) as praças e as circunvalações  se REEDIFICARÃO, mais em tempos angustiosos".

O verso é bem claro, desde a ordem (Primavera 457 a.C) até Jesus, o ungido ou o Príncipe, haveria uma divisão de 7 semanas (49 anos) e 62 semanas(434 anos), e ainda acrescenta que as praças e as circunvalações ( mais precisamente do templo, pois também estava a ordem de ornamentação no decreto de Artaxerxes, Esdras 8:36) seriam REEDIFICADAS em tempos angustiosos.

Vamos para a matemática que é exata:

457 a.C Primavera - 49 anos = 408 a.C Primavera. O que aconteceu historicamente neste ano? Foi concluída a reconstrução da cidade de Jerusalém.

408 a.C Primavera - 434 anos = 26 d.C (depois de Cristo) Primavera. O que aconteceu em 26 d.C historicamente? Terminou a ampliação do templo por Herodes o grande, esta obra levou 46 anos, João 2:20, se voltarmos 46 anos a partir de 26 d.C Primavera, temos o ano 20 a.C (antes de Cristo). Aqui vamos ampliar este fato, pois é de fundamental importância saber matematicamente este evento histórico, pois esclarecerá um dos maiores erros históricos da tradição católica aceita pela maioria das igrejas de hoje, o ano do nascimento de Jesus.

Flávio Josefo, historiador Judeu do 1º século depois de Cristo, em seus registros confirma que a obra de ampliação do templo foi no 18º ano de reinado de Herodes, o Grande, e que corresponde ao ano 20 aC. Vamos colocar estas informações em colunas matemáticas e comprovar a verdade e as mentiras.

Olhe que interessante, este quadro está correto pela história e pela Bíblia, veja que Herodes, o Grande, começou a reinar em Jerusalém no ano 37 a.C, é fato histórico que ele reinou por 37 anos, e morreu no mesmo ano em que Jesus nasceu, por tanto ano 1 a.C. ( Jesus nasceu no ano 1 a.C e completou 1 ano de vida no ano 1 d.C, Jesus dividiu a historia em antes dele e depois dele). Não se esqueça destas datas, pois usaremos e muito mais a frente deste estudo.

No entanto, Flávio Josefo, também deu outras datas destes mesmos fatos que causaram inúmeras confusões, como por exemplo, que Herodes começou a obra do templo no 15º ano, e que começou a reinar no ano 40 a.C, menos os 37 anos que reinou, sua morte se deu no ano 4 a.C. Com base nisso, a igreja Católica diz que Jesus nasceu no ano 4 a.C, e surpreendentemente diz que Jesus morreu no ano 33 d.C. Do ano 4 a.C ao ano 33 d.C, tem 36 anos, é fato conhecido Biblicamente que Jesus tinha 33 anos e meio quando morreu, a desculpa furada dos católicos e da maioria das religiões protestantes que seguem a tradição católica, é que tem um erro no calendário, mesmo ninguém sabendo explicar onde.

Satanás não mente descaradamente, ele acrescenta ou mistura mentiras com verdades, muitos influenciados por Satanás atiram para todos os lados, dizem que Jesus nasceu no ano 7 a.C, 6 a.C, 4 a.C, 3 a.C e 1 a.C, da mesma forma dizem que Jesus morreu numa quarta, quinta ou sexta-feira, do ano 26 d.C, 31 d.C, 33 d.C, 36 d.C ou 37 d.C. E muitos dizem que datas não importam, o que importa é que Jesus veio.

O incrível, é que milhares de igrejas surgiram exatamente de divergências como estas, e cada uma se auto-orgulha de ser a certa e condena as demais. São tantas diferenças e polêmicas de doutrinas religiosas, que milhares de pessoas querem distancia de igreja, acabando com o plano de Deus de sua igreja ser para salvar pessoas, e não ser está enorme confusão que só quer bens financeiros.

A Verdade é uma só, a Bíblia é uma só, ela é a regra a ser seguida e a história a confirma, e não o contrário. No ano 40 a.C, Herodes foi nomeado pelo seu Pai e por Roma, rei de Jerusalém; mas Jerusalém já tinha um rei, o rei Antígono. Por 3 anos Herodes lutou contra Jerusalém, até que em 37 a.C conseguiu conquistá-la, tornando-se de fato rei de Jerusalém, reinou por 37 anos e morreu cerca de 6 meses depois que Jesus nasceu, no ano 1 a.C.

Na sequencia do nosso estudo, a Bíblia, a história e a Matemática comprovaram estas informações, aguarde.

Voltamos as 70 semanas ou 490 anos.

Vimos que de 457 a.C Primavera a 26 d.C Primavera, completou 7 semanas (49 anos) e 62 semanas (434 anos), ficou faltando 1 semana ou 7 anos, o que a Bíblia, a história e a Matemática revelam que aconteceu nesta última semana (7 anos)?

 

Verso 26 de Daniel 9, diz: "Depois das sessenta e duas semanas, (26 d.C primavera) será morto o Ungido e Já não estará"; note que o texto é claro, DEPOIS DAS SESSENTA E DUAS SEMANAS, portanto na 70ª SEMANA ou nos 7 ANOS FINAIS DA PROFECIA, seria morto Jesus; isso tem que ficar claro pois tem muitos "estudiosos" que afirmam que Jesus morreu dentro das 69 semanas, e que a 70ª semana ainda não aconteceu, será somente no final do mundo para o povo de Israel. O restante do verso abre um parêntese e revela um fato histórico que aconteceria com a cidade e o templo de Jerusalém, " E o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e seu fim será num dilúvio, e até o fim haverá guerras; desolações são determinadas". Este verso se refere ao príncipe do povo Romano que viria e destruiria a cidade e o templo, isso aconteceu historicamente no ano 70 d.C, quando o General Tito saqueou e destruiu o templo de Jerusalém, até hoje o templo não mais existe. Note que o príncipe desta parte do verso está em letra minúscula, Já o Príncipe que se refere a Jesus, está sempre em letra Maiúscula, sempre que a Bíblia faz referencia a Deus ou Jesus, o nome aparece com letra Maiúscula.

Fechou o parêntese, o verso 27 volta a falar do Ungido, o Príncipe ou Jesus, que seria morto. Note que o "ELE" do começo do verso 27 está com letra Maiúscula, o verso diz que Ele, Jesus, faria firme aliança com muitos por uma semana; na METADE da semana faria cessar o sacrifício e a oferta de Manjares (ritos Judaicos que apontavam para a morte de Jesus), e acrescenta que sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.

Aqui neste verso tem uma revelação que acaba de vez com ensinamentos distorcidos e errados contra a Bíblia, a maior mentira já contada pela tradição católica aceita pela maioria esmagadora das igrejas protestantes; a tradição que Jesus morreu numa sexta-feira. Neste verso, está revelado muitos anos antes pela Onisciência de Deus, o dia da semana literal que Jesus morreria, sim é verdade, Jesus morreu na METADE DA SEMANA, conhecida hoje por Quarta-feira. Como é possível? Vamos à Bíblia.

Como vimos no começo deste estudo, existem duas maneiras de contagem de tempo profético; a Literal (1 dia = 1 dia, no caso de Nabucodonosor) e a simbólica (1 dia = 1 ano, no caso de povo ou reino).

A última semana das 70 semanas de Daniel, tem as duas maneiras de contagem  de tempo, 1ª a contagem simbólica, pois é para o POVO JUDEU, os 490 anos; então a última semana são 7 anos literais, 26 d.C Primavera----- 30 d.C Outono (metade da semana simbólica), (26 d.C Primavera + 3 anos e 1/2 = 30 d.C Outono)  + 3 anos e meio, fim da última semana simbólica, 33 d.C Primavera, época e ano em que Jesus morreu, fez cessar a transgressão, deu fim aos pecados, expiou a iniquidade e trouxe a justiça eterna e selou a visão. Terminou em 33 d.C Primavera os 490 anos literais da contagem simbólica (1 dia = 1 ano; 457 a.C Primavera menos 490 anos = 33 d.C Primavera) das 70 semanas de Daniel. Na contagem simbólica, Jesus morreu SIMBOLICAMENTE na metade da semana dos anos, ou seja, ano 30 d.C Outono. Como assim morreu simbolicamente? O BATISMO de Jesus ocorreu exatamente no ano 30 d.C Outono, Biblicamente, historicamente e matematicamente. (para quem não sabe, o Batismo significa MORTE SIMBÓLICA para a velha vida, e ressurgimento para uma nova vida), por que Jesus precisou ser Batizado? Jesus era Divino, no seu batismo ele "morreu" para o EU SOU, recebeu o Espírito Santo como homem, e passou a viver como nós deveríamos viver, em íntima ligação com o Pai, por isso que ele venceu. Por isso que sua morte (simbólica, ou o batismo) ocorreu na metade da última semana simbólica dos 490 anos literais.

Mais a frente vamos ver em detalhes essas datas na vida de Jesus, por agora, Lucas 3:1 e 2 e 23, confirmam que no 15º ano de Tibério César, 2º imperador de Roma, João Batista começou seu ministério com 30 anos de idade, a maioridade Judaica. João Batista, como a história diz e vamos provar pela Bíblia, era 6 meses mais velho que Jesus e ele mesmo Batizou Jesus.

A História relata que Tibério César assumiu o poder de Roma em Setembro de 14 d.C (quase Outono, ano novo Judaico, portanto seu 1º ano de reinado foi 15 d.C)

 

João Batista começou seu ministério na primavera de 29 d.C (29 e meio) mais 6 meses Jesus completou 30 anos (ano 30 d.C) e foi Batizado conforme Lucas menciona. Não se preocupe, logo estaremos esclarecendo passo a passo a história de Jesus.

Este foi o cumprimento simbólico da profecia, mas a profecia também é literal a última semana, 7 dias.

Por quê? Porque a última semana está diretamente ligada a ELE, a pessoa de Jesus. Quando a profecia de tempo profético é sobre uma pessoa finita (Jesus aqui na terra era uma pessoa finita em dias, tanto é que morreu) se aplica a contagem literal como no caso de Nabucodonosor.

Então a última semana do total de 490 anos, 33 d.C Primavera, ocorreu a tão conhecida Semana Santa ou Semana Pascoal, em que Jesus morreu e ressuscitou.

Aqui vou colocar só o resumo, daqui a pouco vamos entrar nos detalhes, e posso garantir que Biblicamente, historicamente e matematicamente vou mostrar a verdade, pois só existe uma única verdade, o resto é uma enorme contradição Bíblica, um enorme emaranhado de fatos históricos conflitantes, e matematicamente impossível.
última semana literal dos 490 anos da profecia de Daniel, a semana santa ou pascoal;

11 do 1º mês, Nisã, Primavera do ano 33 d.C, domingo - Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

12 do 1º mês, Nisã, Primavera do ano 33 d.C, segunda - sermão do monte(daqui 2 dias será a Páscoa Mt 26:2)

13 do 1º mês, Nisã, Primavera do ano 33 d.C, terça - Jesus manda preparar a última ceia.

14 do 1º mês, Nisã, Primavera do ano 33 d.C, quarta - Preparação Pascoal, Jesus morre e é sepultado.

15 do 1º mês, Nisã, Primavera do ano 33 d.C, quinta - Sábado cerimonial dos Pães Asmos, Jesus no túmulo.

16 do 1º mês, Nisã, Primavera do ano 33 d.C, sexta - mulheres compram e prepara aromas, dia das primícias.

17 do 1º mês, Nisã, Primavera do ano 33 d.C, Sábado 7º dia - descanso total, antes do pôr do sol 17/18, Jesus ressuscita, no pôr do sol de 17/18, as Maria vão ao túmulo e Jesus já havia ressuscitado, Mateus 28:1 e João 20.

Cumprimento da última semana literal conforme a profecia de Daniel:

No começo da semana, dia 11 domingo, Jesus faz aliança com muitos quando é aclamado rei na entrada triunfal.

Na metade da semana, dia 14 quarta-feira, Jesus é preso, julgado, crucificado, morre e é sepultado.

No fim da semana, dia 17 Sábado, conclui a obra de redenção ressuscitando trazendo a justiça eterna (perdão eterno) para todo que nele crer.

Muitos desconhecem estes fatos históricos e Bíblicos das 70 semanas de Daniel, dizem que a profecia é simbólica e pode ser um monte de coisas. Outros, até certo ponto vão bem, mas inventam que a última semana, os 7 anos finais, só se cumprirá perto de Jesus voltar a terra. Também existem aqueles que dizem ter a interpretação correta da profecia, e expulsão de suas igrejas quem não concorda com eles.

A seguir veremos o enorme absurdo que os Adventistas do sétimo dia dizem a respeito das 70 semanas de Daniel, e inclusive sobre a vida de Jesus. Está em qualquer site ou livro deles sobre profecias, as afirmações que eles dizem ser a mais pura e cristalina verdade.

Este desenho eu copiei e colei de uma série Adventista em Power Point revelando os mistérios de Daniel, no canto inferior direito, tem o logotipo adventista do evangelismo integrado.

Este assunto é serio, veja como a mentira é mentira e a verdade é absoluta. Da mesma forma que o estudo meu acima, a data de partida é o 3º decreto de liberdade no 7º ano de Artaxerxes, ano 457 a.C. Mais aí começa os problemas, da onde que os adventistas tiram que o decreto foi no OUTONO? Esdras 7:9 deixa claro que Esdras recebeu a carta de Artaxerxes e partiu da Babilônia no 1º dia do 1º mês, Nisã ou abibe, o primeiro dia da PRIMAVERA no hemisfério Norte, onde fica a Babilônia e Jerusalém, como podem inventar descaradamente algo que não está registrado na Bíblia? Isso é só o começo!

No desenho não está dividido as 7 semanas (49 anos) das 62 semanas (434 anos) está somado totalizando as 69 semanas ou 483 anos; pois bem, da onde que matematicamente 457 a.C menos 483 anos é igual ao ano 27 d.C? Pode fazer a conta o resultado é matematicamente ano 26 d.C. Mas sempre tem uma desculpa para o erro, eles dizem que tem que acrescentar 1 ano ao resultado por causa do ano 0.

Esta desculpa só engana quem não tem conhecimento de história e muito menos de Matemática, pois é historicamente comprovado que não existiu ano 0 na virada de Antes de cristo para depois de Cristo, foi ano 1 a.C e o próximo foi o ano 1 d.C. Mas suponhamos que existiu o ano 0, fica pior o erro matemático dos adventistas, pois em vez de aumentar 1 ano, (26 +1= 27) tem que DIMINUIR 1 ANO (26 - 1 =25), veja o exemplo:

Neste desenho eu usei como exemplo números até 10, mas se você fizer desde 457 a.C e diminuir 483 anos o resultado será o mesmo com certeza. Notou a conta mágica dos adventistas que acrescentam o ano zero e o resultado aumenta 1 ano para frente? A matemática prova que diminui um ano se acrescentarmos o ano zero que não existiu.

Os adventistas dizem e acreditam que esta profecia das 70 semanas é SÓ SIMBÓLICA, a contagem de tempo, 1 dia = 1 ano; em vista disso, são os únicos a afirmar que Jesus morreu na cruz somente na METADE DA SEMANA simbólica, ou seja no ano 31 d.C Primavera. Dizem isso, pois creem fielmente que Jesus morreu na sexta-feira da semana literal, concordando com a tradição católica, embora não conseguem explicar Biblicamente alguns versos que contradizem esta tese católica absurda.

O que mais me espanta é ser cego ou se fazer de cego, pois desde quando do ano 27 d.C Outono (suposto batismo de Jesus) mais 3 anos e meio ( metade de 7 anos) é igual a 31 d.C Primavera? Eu não estou debochando, estou falando o mais serio possível, pois estou estudando algo Santo, a Bíblia! Vou desenhar para facilitar a matemática:

Eu que não sei fazer conta ou a matemática dos adventistas é mágica? Do ano 27 d.C Outono, até 31 d.C Primavera tem exatamente 4 anos e meio, sobrando apenas 2 anos e meio para fechar os 7 anos da profecia. Isso é Metade da semana? Acredite e aceite quem quiser, esta é a verdade suprema dos adventistas. Note que no desenho deles, o ano 31 d.C é colocado bem no meio da semana, 27 d.C + 3 anos e meio = 31 d.C, + 3 anos e meio = a 34 d.C.

Para finalizar, inventaram o ano 34 d.C, que matematicamente está fora dos 490 anos desde 457 a.C Primavera, qual verso da profecia das 70 semanas de Daniel se refere ao apedrejamento de Estevão? Só nas explicações mirabolantes dos adventistas; eles dizem que foi o marco final dos Judeus como povo escolhido por Deus, ao apedrejar Estevão rejeitaram o evangelho de Cristo e foi aberto aos Gentios (povos não Judeus). Mais duas informações errôneas, 1ª os Judeus não foram rejeitados por Deus, os Judeus que rejeitaram a Deus ou Jesus, no Julgamento de Jesus perante Pilatos, eles disseram que não tinham outro rei senão César, João 19:15;  ainda disseram para cair sobre eles e seus filhos o sangue de Jesus, Mateus 27:25.

2ª antes de Estevão ser eleito diácono, Atos 6, o evangelho já era propagado entre os não Judeus, os helenistas, ou seja, os Gregos reclamaram contra os Hebreus (judeus) sobre a distribuição diária. No dia da morte de Estevão o que aconteceu foi o início de uma grande perseguição a igreja em Jerusalém, Atos 8:1. para encerrar os erros adventistas desta profecia, já que a conta mágica deles aumenta 1 ano, o fim das 2300 tardes e manhãs de Daniel 8:14, que começam juntamente com as 70 semanas, 457 a.C Primavera; eles concluem que termina em 22 de outubro de 1844 d.C. Você já deve ter ouvido falar nesta data, é um dos orgulhos dos adventistas, mais é duplamente outro erro matemático escandaloso, de onde eles tiraram que o último sábado cerimonial das festas judaicas, 22 do 7º mês, tisri, cai em 22 de outubro do nosso calendário? Como vimos nos calendários do começo deste estudo o correto é 12 de outubro. Matematicamente 457 a.C menos 2300 anos é = a 1843 d.C, Guilherme Miller um dos pioneiros do movimento adventista, estudou o livro de Daniel e concluiu que Jesus voltaria a terra para purifica-la, até o ano de 1843 d.C, final do tempo profético de Daniel 8:14; esta história é muito conhecida como o grande desapontamento. alguns continuaram a marcar datas após Jesus não voltar em 1843 d.C, e a última data foi 22 de outubro de 1844 d.C. Os adventistas do 7º dia, adotaram esta data como marco profético do Juízo investigativo que Jesus está fazendo no céu, incrivelmente, esta data está fora do alcance da profecia de Daniel, e discorda dos estudos do seu pioneiro Guilherme Miller, pois ele mesmo disse que o tempo profético terminaria em algum momento de 1843 d.C. estas informações estão claras no livro da casa publicadora brasileira adventista, "os fundadores da mensagem". acredite quem quiser!!!

Já que profeticamente, historicamente e matematicamente vimos os anos de fatos importantes na vida de Jesus, passamos agora para os meses e dias que estes fatos vistos e outros mais da vida de Jesus na Terra. Será que Jesus nasceu em 25 de Dezembro como a tradição católica diz? Será que a Bíblia revela a data do seu nascimento? E de seu Batismo? E aquelas datas citadas como a semana Santa neste estudo, é Bíblica? O dia em que Jesus morreu, foi sexta-feira como diz a tradição católica, ou foi quarta-feira, a metade da semana como Daniel previu? Qual destas duas "teses" os quatro evangelhos revelam? As respostas para estas e muitas outras perguntas a partir de agora, comprovada Biblicamente, historicamente e Matematicamente.

O dia do Nascimento de Jesus.

No 1º século, o monge Dionísio Exíguo, fez os cálculos e chegou a conclusão que Maria concebeu Jesus em 25 de Dezembro do ano 1 d.C. Algum tempo depois, lideres da igreja católica, refizeram os cálculos e mudaram o ano para 4 a.C (pois possivelmente Herodes, o Grande, morrera neste ano) ouve uma certa indecisão com o que Dionísio quis dizer com a palavra "concebeu", Maria havia ficado grávida ou Maria havia dado à Luz a Jesus? Achou-se por bem, aceitar que Jesus havia nascido em 25 de dezembro, pois se encaixava à data do nascimento de Mitra (o deus sol) dos Pagãos, que estavam se convertendo ao cristianismo. 21 de Dezembro é o solstício de Verão no hemisfério Norte, ou seja, o 1º dia do verão. (veja o calendário no começo deste estudo, aliás, vamos usar muito o calendário, pois estamos falando de datas).

Para desvendarmos a verdade, mãos à Bíblia; Lucas 1 conta a história de João Batista, primo de Jesus 6 meses mais velho.

Lucas 1:5, Zacarias, Pai de João Batista, exercendo sua função sacerdotal segundo seu turno, o de ABÍAS, tem a visão de um anjo que diz que ele seria pai, mesmo de idade avançada.

1º Crônicas 24, Davi divide os sacerdotes em turnos, cada turno de 1 Mês ( 1 Crônicas 27:1). O turno de Zacarias era o 8º turno ou mês, 1º Crônicas 24:10. Antes de ir para o calendário, deixo claro que o ano Bíblico de Deus começa no 1º dia do 7º Mês, Tisri, o primeiro dia do Outono, (Levítico 23:24, dia da festa das trombetas que anunciavam o ano novo), da mesma forma o dia para Deus começa ao Pôr do Sol, a tarde ou no crepúsculo da tarde, de uma tarde até outra tarde, ou seja, de um Pôr do Sol até outro Pôr do Sol, é o dia de 24 h Bíblico, ( Levítico 23:32 e Deuteronômio 16:6).

Portanto nunca se esqueça de que no calendário de Deus ou bíblico, o ano e o dia no relógio, começam na parte debaixo, (final do 6º Mês, começo do 7º Mês, final das 6 h da tarde, começo da 7º h da noite do outro dia).

Leia com atenção Lucas 1, e veja no desenho as datas do texto Bíblico, sempre siga no sentido do relógio:

Você entendeu? Parte debaixo do calendário, ano novo (outono, azul) inicia os turnos dos sacerdotes, Zacarias é no 8º turno ou Mês, o fim de seu ministério se dá no 2º Mês do ano (Primavera, amarelo), ele volta para a casa e passados esses dias, Isabel fica grávida; ela esconde por 5 meses, isso vai ao 8º mês do ano (Outono) no sexto mês de Isabel, Maria recebe a visita do anjo e fica grávida pelo poder do Espírito Santo, imediatamente vai se encontrar com Isabel, sua prima, e ao chegar ouve as palavras de Isabel:" bendito o fruto do teu ventre". Maria fica com Isabel por 3 meses e volta para sua casa, completa-se os 9 meses de gravidez de Isabel e nasce João Batista, no começo da Primavera do ano 2 a.C (antes de Cristo).

Para descobrir o dia em que Jesus nasceu não fica difícil, João Batista era 6 meses mais velho que Jesus, pois quando ele nasceu, Maria já estava 3 meses grávida. Note que o monge Dionísio não estava errado ao afirmar que Maria concebeu em ou próximo a 25 de dezembro ( confira no calendário do começo do estudo que o início do inverno do calendário Bíblico, 1º do 10º Mês equivale a 21 de dezembro do calendário nosso hoje), ele apenas se confundiu no ano, foi no ano 1 a.C que Jesus nasceu,( como já vimos sobre o reinado de Herodes), ao invés do ano 1 d.C. No ano 1 d.C, Jesus completou 1 ano de vida, pois quando nasce, nasce com zero dias e tem que completar 12 meses para ter 1 ano de vida, lógico.

Afirmo que Jesus nasceu no 1º dia do 7º mês Bíblico, 1º dia do Outono, ANO NOVO Judaico e Bíblico. Por alguns motivos Bíblicos, matemáticos e curiosos, veja:

Motivo curioso: você já percebeu como as coisas são parecidas e seguem um padrão? Veja alguns exemplos e diga se é mero acaso:

O Átomo (elemento químico) que forma tudo que conhecemos, inclusive nós, é a menor partícula que conhecemos; somente com Microscópicos modernos que pode ser visto. O seu formato que interessa ao nosso estudo, veja o desenho:

Ele tem um centro, que contém carga positiva (prótons) e carga neutra (nêutrons), em torno desse centro gira os Elétrons, a carga negativa, por causa da força eletromagnética, eles não se aproximam e nem se afastam do centro.

O sistema solar segue o mesmo padrão, veja o desenho:

 Existe um centro, o Sol, e alguns planetas girando ao redor do centro. O planeta Terra é o 3º mais perto do Sol e ao redor da Terra, a Lua gira também.

O planeta Terra também é semelhante, veja:

   

O planeta Terra é um círculo que tem um centro, o núcleo, e algumas camadas ao redor do núcleo, o manto  ( camada intermediaria)  e a crosta terrestre (camada externa). Como vimos no começo deste estudo, a Terra é dividida por uma cruz imaginária, a linha do Equador na horizontal, e a linha do meridiano inicial na vertical. Essas linhas dividem a Terra em quatro hemisférios, Norte, Sul e Leste, Oeste.

A rotação da Terra ao redor do Sol, também desenha um círculo dividido por uma cruz, as estações do ano, veja o desenho:

Já vimos que o relógio e o calendário também tem essa divisão por uma cruz. Será que tudo isso é mero acaso? Ou será que alguém está querendo mostrar algo? É claro que não é acaso, Salmos 19 declara que os Céus proclamam as obras de Deus, Jeremias 33:25 diz que Deus mantém as leis fixas dos Céus e da Terra. A natureza é o livro visível que prova a existência de um ser supremo, mas o que tem haver círculos e cruzes? O círculo é um símbolo de Deus, assim como o círculo não tem inicio ou fim, Deus é eterno. A cruz que divide o círculo é a atuação de Deus através dos tempos na história deste planeta, o Espírito santo é a linha horizontal que sempre esteve aqui na terra, muito antes de existir vida aqui, Gênesis 1:1. Jesus é a linha vertical, separou a história em antes de Cristo e depois de Cristo, e ligou novamente a Terra ao Céu.

Você acha que foi acaso, no dia em que Jesus morreu, os horários que a Bíblia diz que Jesus foi levado perante Pilatos, (ao amanhecer, 6 h) que começou a crucificação ( 3º hora, 9 h), que concluiu a crucificação (6º hora, 12 h ou meio dia), que Jesus morreu (9º hora, 3 h da tarde) e a hora que finalizou o seu sepultamento ( ao pôr do sol, 6 h da tarde), isso foi coincidência?

Você acha que seria impossível esse padrão divino se realizar no calendário?

Que Deus ajude você a não ser tão cético!

O motivo Matemático é só fazer as contas do que já estudamos até aqui e das próximas datas que se encaixam perfeitamente, o motivo Bíblico é o que estamos estudando, e agora o mais importante, você sabe por que Deus deu aquelas festas e rituais para os Judeus, e eram rigorosas nas horas e dias e meses? Aquelas festas apontavam para a vida de Jesus, o Messias. Era a forma dos Judeus reconhecerem que era o verdadeiro Messias, estava tudo profetizado e matematicamente simbolizado nas festas.

Jesus tinha que cumprir todos os ritos e festas ao pé da letra, pois aquelas festas e ritos eram a prova que ele é o filho de Deus prometido a Eva lá no Éden. Por isso que a Bíblia mostra a época em que Jesus nasceu, perfeitamente em Lucas 1, e agora a sequencia matemática, histórica e Bíblica dos fatos na vida de Jesus.

Nascimento: 1 do 7º mês, tisri, Outono de 1 a.C ( 21 de setembro)

Visita dos Pastores: Na noite em que Jesus nasceu. Fato de importante comprovação, os pastores estavam com as ovelhas no campo à noite, fato impossível de ser realizado em 25 de dezembro, inverno na palestina. Lucas 2:8-20.

Circuncisão: 9 do 7º mês, tisri, Outono de 1 a.C ( 29 de setembro). Lucas 2:21, note que havia COMPLETADO 8 dias de vida o menino, portanto já era  o 9º dia de vida do menino. Então ele ganha o nome de Jesus, como o anjo dissera. Lei da circuncisão Gênesis 17.

Apresentação no templo: Lucas 2:22-38, 40 dias após o nascimento, 10 do 8º mês, Marquesvã, Outono de 1 a.C ( 30 de outubro). Lei da purificação Levítico 12.

Visita dos reis magos: mais ou menos 3 meses e meio depois do nascimento em Belém, Mateus 2. 18 do 10º mês, tebete, Inverno de 1 a.C ( 8 de janeiro, dia de reis). Neste texto tem algo a ser entendido, muitos estudiosos debatem o ano do nascimento de Jesus, por causa da estrela que os magos viram no oriente; como Herodes perguntou o tempo em que os magos viram a estrela e mandou matar os meninos de Belém de dois anos para baixo, muitos DEDUZEM que Jesus já tinha perto de dois anos. Veja bem, o texto Bíblico não diz em lugar nenhum o tempo em que os magos viram a estrela pela 1º vez, eles chegaram a Jerusalém perguntando pelo RECÉM-NASCIDO, que Recém-nascido é este que tem quase 2 anos? Veja que são meras suposições, sem base sólida Bíblica. Mesmo assim dizem que Jesus nasceu no ano 6 a.C, dois anos a menos da morte de Herodes, que erroneamente dizem que foi no ano 4 a.C, Já vimos esse erro neste estudo. Se aceitarmos que Herodes morreu no ano 4 a.C, e pior, que Jesus nasceu no ano 6 a.C, como fica a profecia de Daniel que diz que o fim das 70 semanas é matematicamente ano 33 d.C, ano da morte de Jesus com 33 anos de Vida? Viu como é fácil inventar um erro com suposto apoio Bíblico? Porém é mais fácil desmentir o erro, pois a Bíblia só tem uma verdade absoluta.

Para encerrar este assunto de erros históricos sobre o nascimento de Jesus, tem mais um detalhe, Lucas 2:1 e 2. Em alguns registros históricos, Quirino foi governador da Síria de 8-6 a.C, como os Judeus dificultavam o censo até serem obrigados a fazer no último ano de prazo, alguns usam este registro histórico para dizer que é impossível Jesus ter nascido fora dos anos 8-6 a.C. Isso dificultou muito meu estudo, pois eu pedi a Deus o esclarecimento de tudo relacionado a vida de Jesus. Até que por direção Divina, um amigo meu sem querer, me trouxe a peça que faltava deste quebra-cabeça. Uma Bíblia  católica, edição paulina de 1976.

  *Sobre Quirino, o novo testamento edição Paulina. 1976. nas notas diz exatamente o seguinte:

_"Cirino ou Quirino, governou a Síria de 750 a 753, e concluiu o recenseamento de 746-748 que, por isso, tomou o seu nome e passou a história como tendo sido feito por ele. Foi novamente governador da Síria em 750-756. Os originais do censo de Augusto, diz tertuliano, no seu tempo ainda se conservavam nos arquivos de Roma, e dão testemunho autêntico do nascimento de Cristo."

Com este registro fica claro, Augusto César decretou o censo  de 746-748 ou 8- 6 a.C. mas só foi concluído por Quirino, 750-753 ou 4-1 a.C., historicamente é confirmado, que os judeus dificultavam tudo o que podiam os censos só sendo realizados obrigados no último ano , por tanto 753 ou 1 a.C., confirmando a sequencia exata da bíblia sobre o nascimento de Jesus. Muitos desconhecem este registro histórico ou influenciados por satanás, ficam teimando no ano 6 a.C mesmo que outros verso bíblicos não são possíveis de explicar dentro de suas teses e estudos.

Todos conhecem a sequencia da história dos magos, advertidos por um anjo a noite, voltam para a sua cidade por outro caminho, José, também é advertido por um sonho e foge com Maria e Jesus para o Egito, ficam lá até a morte de Herodes, o Grande, mais ou menos 6 meses após o nascimento de Jesus, perto da Páscoa (14 do 1º mês, nisã, Primavera do ano 1 a.C). Arquelau toma o lugar do pai, e José sabendo da morte de Herodes, o Grande, por Divina advertência, volta para sua terra, e vai morar na Galileia, na cidade de Nazaré, tudo isso para cumprir profecias, Mateus 2:19-23.

A Bíblia relata somente um acontecimento na juventude de Jesus, Lucas 2:41, uma Páscoa quando Jesus tinha doze anos ( 14 do 1º mês, nisã, Primavera do ano 12 d.C), daí todos os evangelhos se encontram no Ministério de João Batista.

Já estudamos sobre isso neste estudo, Lucas 3:1, A prova que João Batista começou a pregar na Primavera de 29 d.C, com 30 anos de idade, idade que os Judeus consideravam uma pessoa adulta. Após 6 meses, Jesus também completou 30 anos e dirigiu-se ao Rio Jordão onde João batizava.

O cumprimento de mais uma festa na vida de Jesus, 10 do 7º mês, festa da expiação.

Exatamente neste dia, 10 do 7º mês, Outono do ano 30 d.C, Jesus foi batizado. Quais os simbolismos da festa que Jesus cumpriu neste dia? Levitico 16, detalha a festa da expiação, ou festa do perdão. Novamente neste ponto algumas religiões distorcem a Bíblia, falando blasfêmias contra Deus e Jesus.

Este assunto está detalhado no meu Blog, (compreendendoabiblia.blogspot.com.br) vou colocar aqui só a verdade Bíblica, se você concorda ou não, leia o estudo completo nos artigos do blog, " por que o bode para azazel não é simbolo de Jesus" e tire suas dúvidas.

Como já vimos alguma coisa sobre o batismo de Jesus na profecia das 70 semanas acima, o batismo de Jesus foi sua morte simbólica, pois ninguém morre literalmente ao se batizar, Jesus morreu para sua natureza Divina, ele abriu mão de usar seu próprio poder Divino, após seu batismo, o Espírito Santo desceu sobre ele, e como homem viveu por 3 anos e meio (seu ministério) guiado pelo Espírito Santo, submisso a vontade do Pai, como nós deveríamos ser.

Após seu batismo, Jesus guiado pelo Espírito, foi PARA AZAZEL, ou para ser tentado por Satanás no deserto. Note que as tentações de Satanás estavam ligadas ao seu Batismo, a morte simbólica de "Jesus Deus", todas as duas primeiras tentações foi desafiando Jesus se ele era o filho de Deus, era lógico que tanto Jesus e Satanás sabiam que Jesus era filho de Deus, portanto Divino; Satanás queria que Jesus usa-se seu próprio poder em beneficio próprio, se isso acontecesse, o plano de salvação cairia por terra, pois Jesus veio a terra mostrar que o ser humano tinha condições de fazer a vontade de Deus, o que Satanás disse ser impossível, por não termos poderes Divinos, Jesus teve que abrir mão dos seus, e como ser humano viveu uma vida Santa e perfeita, tanto em palavras como em ações, somente pelo poder do Espírito Santo, o mesmo poder que está a disposição de quem o aceita.

Por isso que o bode emissário (mensageiro) ou o bode PARA Azazel, simboliza o batismo de Jesus, ou seu sacrifício vivo (morte para o ser Deus) e o bode para o Senhor ou para o Altíssimo, simboliza seu sacrifício de morte literal (morte na cruz). Alguns sem conhecimento Bíblico, afirmam que o bode emissário não pode simbolizar o Batismo de Jesus, pois no texto de Levítico 16, o bode emissário está escrito depois do bode para o Senhor, e Jesus foi batizado antes de Morrer. É até engraçado as desculpas furadas que inventam, leia Daniel 9:24, e responda a ordem dos fatos? O que vem escrito primeiro no verso, o fim dos pecados, a expiação da iniquidade e a justiça eterna (morte de Jesus) ou a unção do Santo dos Santos (batismo de Jesus)? É claro e nítido que a unção ou batismo de Jesus é a última coisa escrita no verso. Mais não aconteceu o batismo primeiro? Desculpas furadas e mais desculpas furadas, só tenho um verso para estes estudiosos que distorcem a Bíblia para sua própria perdição, 2 Pedro 3:16.

Veja a sequencia de dias:

Dia 1 Jesus nasceu, ano 1 a.C, Outono.

Dia 9 Jesus recebeu o nome após ser circuncidado.

Dia 10 Jesus foi Batizado, ano 30 d.C Outono. Após 3 anos e meio de ministério...

Dia 11 domingo, Entrada triunfal em Jerusalém, ano 33 d.C Primavera.

Dia 14 quarta-feira, Páscoa, morte de Jesus na metade da semana Pascoal. Ano 33 d.C Primavera.

Dia 17 Sábado 7º dia, no Pôr do Sol de 17/18, Jesus ressuscita. Após 3 dias no túmulo. Ano 33 d.C Primavera.

Será que os quatro evangelhos confirmam esses dias, na última semana literal dos 490 anos da profecia de Daniel 9:24-27? Isso que vamos estudar a partir de agora.

A tradição "sexta-feira" acusa a "quarta-feira" de estar baseada apenas em um único verso bíblico, Mateus 12:40, em que Jesus disse que ficaria no túmulo 3 dias e 3 noites. Mateus 28:1 e João 20:1 nos diz que no findar do sábado inicio do 1º dia da semana (por do Sol) as 2 Maria foram ao túmulo e encontraram a pedra removida, deste momento (por do Sol) 3 dias e 3 noites para traz, dá quarta-feira ao por do Sol, hora que teria acabado o sepultamento de Jesus. Será que só tem este verso bíblico que nos dá a entender isso?

Interessante que em nenhum verso bíblico fala a palavra SEXTA e também não fala QUARTA, (somente na bíblia na linguagem de hoje) somente estudando a sequencia dos fatos bíblicos que se pode definir o nome dos dias que ocorreu os acontecimentos.

A mesma acusação de 1 verso só, também se aplica a tradição "sexta-feira", pois ela afirma que Jesus morreu na sexta-feira baseada somente em um tipo de texto bíblico: "Dia da preparação véspera do Sábado".(Marcos 15:42, Lucas 23:54) e o mais usado João 19:31, ainda acrescentam que aquele Sábado era Grande sábado pois casualmente naquele ano o Sábado Cerimonial Pascoal caiu no mesmo dia do Sábado 7º dia da semana. Será que a bíblia confirma isso?

Em nenhum verso bíblico é confirmada estas 2 explicações de que preparação é sexta-feira e muito menos que Grande Sábado é quando os 2 sábados caem no mesmo dia. Estas 2 afirmações são unicamente tradições Judaicas condenadas por Jesus em Mateus 15.

Então de que este verso está falando? A própria bíblia responde claramente: João 19:14, "E era a PREPARAÇÃO PASCOAL...". O que era a preparação Pascoal? Era uma das festas Judaicas mais importante em que simbolizava a morte do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, João 1:29. No livro de Êxodo capitulo 12, a festa da Páscoa está bem explicada, no Livro de Levítico capítulo 23:4-22,está os dias de feriados fixos das festas do calendário bíblico de Deus.

No 1º dia do 1º mês judaico inicia a Primavera no Hemisfério norte. (21 de março nosso)

Dia 10 do 1º mês, nisã, era escolhido o cordeiro.

Dia 14 do 1º mês, nisã, era o dia da PREPARAÇÃO da páscoa, 3 h da tarde matava o cordeiro e ao por do Sol de 14/15 comia-se o cordeiro com ervas amargas e pães Azmos.

Dia 15 do 1º mês, nisã, era SÁBADO CERIMONIAL, descanso solene, santa convocação.

( dia 21 do 1º mês também era um sábado cerimonial)

No dia imediato ao Sábado cerimonial 15, portanto 16 do 1º mês, nisã, começava a festa das Primícias, onde era apresentado o molho perante o Senhor, para ser aceito.

Do dia 16 contava-se 7 semanas inteiras (49 dias) no dia imediato, portanto 50º dia era trazida nova oferta de manjares ao Senhor. 6º dia do 3º mês, sivã, festa do Pentecoste.

Dia 6, Pentecoste, também era um Sábado cerimonial. Para concluir este assunto de Sábados cerimoniais, já vimos 3, dia 15 e 21 do 1º mês, 6 do 3º mês e os outros 4 do total de 7 sábados cerimoniais são: 1 do 7º mês ano novo Judaico festa das trombetas, Levítico 23:24 e 25, 10 do 7º mês festa da expiação, Levítico 23:27, e dias 15 e 22 do 7º mês festa dos Tabernáculos. Nestes Sábados (descanso) podia preparar alimentos, Êxodo 12:16, Já no Sábado (descanso) 7º dia da semana, 4º mandamento, nem fogo podia acender, Êxodo 35:3.

Todas estas festas fixas e simbolismos apontavam para a vida e morte de Jesus, para fazer o sacrifício perfeito Jesus cumpriu ao pé do dia e da hora todas estas festas fixas, pois Deus as deu aos Judeus para eles saberem quem era o Messias, é uma pena que os Judeus criaram tantas tradições e rituais em cima destas festas que perderam o foco principal, Jesus. Até hoje muitos Judeus ainda estão esperando o Messias, o libertador de Israel.

Todos esses dias parecem complicados de entender, mais não é, a preparação pascoal é simplesmente o dia 14, o dia da Páscoa, Véspera do Sábado cerimonial 15, o dia dos pães Azmos. Jesus morreu no dia da preparação da páscoa 14, 3 h da tarde e sepultado as pressas ao por do Sol do sábado cerimonial 15. E a história de GRANDE Sábado? João 7:37 nos dá claramente a resposta, todo o capítulo 7 conta a história de uma festa dos Tabernáculos que Jesus participou, 15 e 22 eram Sábados cerimoniais como já vimos, o verso 37 nos diz que no último dia da festa, dia 22, o GRANDE dia...; Todos os 7 Sábados cerimoniais eram Grandes dias, feriados nacionais, santa convocação, assembleia solene, dias especiais sagrados para os Judeus. Biblicamente não tem nada haver com as explicações da tradição cristã de grande Sábado dos judeus ou católicos ou quem quer que seja, ser a união de 2 sábados em um único dia da semana.

Na bíblia existem VÁRIOS versos que são impossíveis de encaixa-los na tradição cristã que Jesus morreu Sexta-feira e ressuscitou no Domingo, ao estuda-los agora, você verá que além de provar que não foi Sexta-feira, os próprios versos nos dirão com clareza e certeza os dias que ocorreram os fatos da semana Pascoal na vida de Jesus. Pegue sua Bíblia e com oração vamos juntos ler e aprender a verdadeira história da semana em que Jesus foi aclamado rei, onde foi morto, sepultado e depois de 3 dias, ressuscitou para nos dar a esperança da vida eterna.

LUCAS 13:10 - 35.

Era SÁBADO, o 7º dia da semana, Jesus estava ensinando numa Sinagoga, cura uma mulher enferma e conta algumas parábolas, o verso 22 nos diz que Jesus estava passando pelas cidades e aldeias a caminho de Jerusalém, verso 31 a 35 nos diz algo muito importante e esclarecedor:

É sábado e naquela mesma hora chega uma mensagem de Herodes, veja a resposta de Jesus:

"Ide dizer a essa raposa que, HOJE E AMANHÃ expulso demônios e curo enfermos, e no TERCEIRO dia terminarei." Na tradução Fiel e corrigida diz: no terceiro dia sou consumado.             ( estou usando a tradução revista e atualizada, sempre informarei outra tradução)

O verso 33 ainda reforça: "Importa contudo caminhar hoje, amanhã e depois, porque não se espera que um profeta morra fora de Jerusalém."

Alguns têm a capacidade de dizer que estes textos não tem nada haver com a morte de Jesus e que estes dias são indeterminados períodos de tempos, cada um acredita no que quer, mas  aqui a bíblia nos dá um claro período de tempo da semana, vamos colocar num quadro:

Este quadro vai ser o ponto de referencia, se a bíblia é perfeita sem contradição, todos os versos a seguir terão que estar em harmonia perfeita com este texto bíblico inicial.

Seguindo a sequencia bíblica de Lucas 14 em diante, no sábado na hora de comer pão, Jesus cura um Hidrópico e em seguida começa a contar parábolas, Os primeiros lugares, a grande Ceia, em seguida verso 25, as multidões o acompanhava e ele parando começa a ensina-las, O serviço de cristo, o sal da terra, cap.15 Jesus conta mais parábolas, ovelha perdida, dracma perdida, filho pródigo, cap. 16, administrador infiel, verso 14, os fariseus ouviam tudo isso e Jesus os reprovou e ensinou mais lições, cap. 17, Jesus entra numa aldeia, verso 12 e cura 10 leprosos, novamente os fariseus interrogam Jesus e ele conta mais parábolas, Juiz iníquo, o fariseu e o Publicano, neste momento Jesus abençoa as crianças e o jovem rico lhe pergunta, cap 18:31, Jesus prediz sua morte e ressurreição e no verso 35 antes de entrar em Jericó, ele cura um cego. Cap. 19 Jesus entre em Jericó e dorme na casa de Zaqueu, termina o Sábado e começa a noite de Domingo, Jesus durante a ceia conta mais uma parábola e vai descansar.

Jericó ficava, cerca de 19 Km de Jerusalém, na noite de Sábado para domingo Jesus estava dormindo em Jericó na casa de Zaqueu.

A partir de Lucas 18:15, Jesus abençoando as crianças, Mateus 19:13 e Marcos 10:13 narram os fatos um a um  em sintonia com Lucas, algum conta fatos ocorridos outro não mais os dias seguem na mesma sequencia cronológica.

É claro que em um evangelho tem fatos diferentes dos outros, senão teríamos 4 história iguais, o importante é estudar o que os 4 autores relataram e conhecer a história clara, sem tirar versos de nenhum autor e muito menos esquecer de colocar na história completa, versos que um dos 4 autores escreveu. A maior prova que a bíblia é inspirada por Deus é que mesmo escrita por várias pessoas em épocas diferentes, não pode haver contradição. Toda a escritura é divinamente inspirada e útil, diz 2 Timóteo 3:16, acrescentar explicações sem mostrar na bíblia onde está, ou não explicar versos claros da bíblia que estão sendo deixados de lado para acreditar em tradições de homens, Deus vai cobrar pois ai daqueles que tirar ou acrescentar das profecias, Apocalipse 22:18 e 19.

Voltemos a nossa sequencia da vida de Jesus. Marcos 10:46 nos conta o que aconteceu ao Jesus sair de Jericó, depois que passou a noite, nas primeiras horas clara da domingo. Jesus ao sair de Jericó curou outro mendigo, Mateus ajunta o cego de antes da entrada e depois da saída dizendo que Jesus curou 2 cegos em Jericó, Mateus 20:29.

Neste ponto os 4 evangelho se encontram, A entrada triunfal em Jerusalém, Mateus 21, Marcos 11, Lucas 19:28 e João 12:12. Juntando os fatos dos 4 evangelhos chegamos a seguinte conclusão: - Já era fim da tarde quando Jesus chegou perto de Betânia junto ao monte das Oliveiras ( cerca de 3 Km de Jerusalém) Jesus envia 2 Discípulos a aldeia para trazer um jumentinho, ele sobe no jumentinho e a multidão que o seguia o proclama rei, Hosana ao filho de Davi. Jesus se dirige ao templo e expulsa os comerciantes, em seguida vieram a ele cegos e coxos e Jesus os curou, as crianças cantam, Jesus reprende os Sacerdotes e retirando-se volta a Betânia onde pernoitou. Vamos completar o quadro com estas informações.

  Mateus 21:18 segue a história, Cedo de manhã (ao ficar claro segunda-feira) volta para Jerusalém. No caminho sente fome, vê uma figueira sem frutos e a amaldiçoa. Verso 23, Jesus chega ao templo e começa a ensinar parábolas, a dos 2 filhos, dos lavradores maus, das bodas, Mateus 22:15 em diante os líderes judaicos testam Jesus com várias perguntas: a questão do tributo, sobre a ressurreição, se Jesus é o cristo, capítulo 23 Jesus faz várias advertências aos líderes. No capítulo 24, Jesus sai do templo e vai para o monte das Oliveiras com seus discípulos e começa o Sermão Profético. No capítulo 26:1 e 2 Jesus acaba o sermão Profético e dá uma solução clara e inquestionável para colocarmos os números dos dias na semana sem sombra de dúvida, " Daqui a dois dias é a Páscoa e o filho do homem  será crucificado." A páscoa é sempre dia 14, festa fixa ao Senhor. Marcos Capítulos 11 a 14:1 confirma a mesma ordem histórica de Mateus, logo a seguir num Jantar na casa de Simão o leproso, uma mulher unge A CABEÇA de Jesus e Judas já na noite de Terça-feira vai aos líderes judaicos entregar Jesus.  No quadro anterior em vermelho mais esta parte da sequencia bíblica da verdadeira história da semana pascoal.

Terça-feira dia 13 parte clara do dia, Mateus 26:17, Marcos 14:12 e Lucas 22:7, Por que terça-feira dia claro já é chamado de no 1º dia da festa dos pães Azmos e Páscoa? Aqui tem um grande problema para os estudiosos da bíblia, pois em João 18:28 diz que bem depois da páscoa que Jesus comeu, (passou toda a noite do dia 14 onde Jesus foi preso, passou a madrugada sendo julgado e quando de manhã cedo da parte clara do dia 14 Jesus foi levado perante Pilatos e os líderes não entraram no pretório para poderem comer a Páscoa), os estudiosos ficam fazendo suposições que talvez naquele ano ouve 2 PÁSCOA, senão João está contradizendo os outros 3 evangelhos.

A bíblia é muito clara, toda a semana era chamada tanto de Semana pascoal ou Semana dos pães azmos, sendo que o dia 14 era o especifico feriado da páscoa e o dia 15 era o dia especifico dos pães azmos, durante os 7 dias da festa, desde o 14º dia à tarde (por do sol) comia-se todos os dias a ceia pascoal, Pães azmos, vinho e ervas amargas, somente no por do sol de 14/15 que comia-se a ceia completa, Pães azmos,vinho, ervas amargas e o Cordeiro que era morto dia 14, 3 h da tarde. A ceia que Jesus participou com os discípulos 13/14 (por do sol do dia 14) não tinha cordeiro, primeiro porque a bíblia em verso algum diz, e segundo porque Jesus era o cordeiro que morreu na cruz no dia 14 as 3 h, para cumprir todos os ritos simbólicos que apontava para ele mesmo. Para você entender melhor porque a tarde (por do sol) do dia 14 começa 13/14, Leia Levitico 23:26-32, Deuteronômio 16:6 e Êxodo 12:15-18. ( dia da expiação era dia 10, só que começava da tarde (por do sol) do dia 9/10 até 10/11.)

Então terça-feira, já dia claro, dia 13, Jesus deu instrução aos discípulos para preparar a ceia pascoal (sem cordeiro) e chegando a hora da festa, ao por do sol 13/14 começa a ceia com os 12 discípulos no cenáculo, já começa quarta-feira dia 14 à noite, (a parte escura vem sempre 1º para Deus) acontece vários fatos importante naquelas 12 h escuras, é só seguir sua bíblia nos 4 evangelhos e prestar atenção nos detalhes.

Mateus 26:26-75, Jesus institui a cerimônia do pão e vinho, o traidor é indicado,  avisa Pedro, vai para o Getsêmani, é preso, passa a madrugada perante o sinédrio, Pedro nega a Jesus e o galo canta.

Marcos 14:17-72, a mesma ordem, só é acrescentado um jovem nu que sai correndo, VS 51.

Lucas 22:14-65, a mesma história com 2 acréscimo, quem era o maior 24-29, e as 2 espadas, 35-38.

João cap. 13 até cap. 18:27. Terminada a Ceia (tradução fiel e corrigida) Jesus lava os pés dos discípulos e diz um monte de lições, instruções e promessas antes de ir para o Getisêmani o restante da história é semelhante a dos outros 3 evangelhos.

Logo ao amanhecer, ou começo da parte clara (12 h) do dia 14, quarta-feira, os lideres Judaicos levam Jesus para Pilatos e começa o julgamento até a morte na cruz às 3 h da tarde, e no fim do dia 14/15, termina o sepultamento de Jesus.

Mateus 27. Levam a Pilatos, suicídio de Judas, Jesus perante Pilatos, Jesus entregue aos soldados, Simão leva a cruz, a crucificação, a morte de Jesus verso 45, trevas da hora 6º até a hora 9º (na palestina o sol nasce 6 h da manhã, na conta de Deus começa a 1º h da parte clara, por isso que 6º hora é igual a Meio-dia nosso, e hora 9º é igual a 3 horas da tarde nossa.) verso 50 - 53 é algo muito esclarecedor, na morte de Jesus aconteceu alguns fatos importantes, o véu que separava o santo do santíssimo no templo rasgou-se de cima para baixo, simbolizando o fim dos ritos do templo, Jesus é agora a ligação com o céu, também aconteceu um terremoto que abriu as sepulturas e muitos dos santos ressuscitaram (as primícias) detalhe muito importante, Só saíram dos túmulos depois que Jesus ressuscitou. Ao cair da tarde José de Arimatéia após pedir o corpo de Jesus o sepulta e algumas mulheres acompanham, entra o sol 14/15, começa o sábado cerimonial.

Marcos 15, mais simples e direta a história, Jesus perante Pilatos, Jesus entregue aos soldados, a crucificação que segundo Marcos começou na 3º hora (9 h da nossa manhã) a morte de Jesus, escuro da 6º h à 9º h, o sepultamento juntamente com as mulheres acompanhando, depois que Pilatos chamando o centurião admirado que Jesus morrera rápido, libera o corpo para ser sepultado.

Lucas 23, praticamente a mesma história, alguns detalhes a mais, Jesus é mandado a Herodes que estava ali em Jerusalém e a conversa na cruz de Jesus com os ladrões.

João 18:28 até todo cap. 19, detalhes a mais, 19:15 os Judeus rejeitam Deus como seu Rei, um soldado fura o lado de Jesus na cruz, e no sepultamento Nicodemos leva aromas para embalsamar o corpo de Jesus.

Não vamos colocar no quadro este monte de fatos ocorridos até o por do Sol de 14/15, por não caber, mas não esqueça que do por do sol de 13 terça/14 quarta (santa ceia) até o por do sol de 14 quarta/15 quinta (fim do sepultamento) vamos apenas colocar uma cruz no dia 14.

Lucas 23:54 nos diz que o fim do sepultamento de Jesus foi no fim do dia da preparação pascoal 14 e começava o sábado cerimonial 15, após rolarem a pedra que fechava a entrada do sepulcro os últimos raios do sol do dia 14, quarta-feira, sumiram no horizonte. Começa o dia 15, quinta-feira, sábado cerimonial festa dos pães Azmos, onde era descanso obrigatório, somente alimentos podia-se preparar neste tipo de Sábado (Êxodo 12:16). Passa às 12 horas escuras e amanhece às 12 horas claras e Mateus 27:62-66 relata o único fato ocorrido neste dia 15, sábado cerimonial. Os principais líderes judaicos se reuniram e foram a Pilatos pedir guardas para proteger o túmulo de Jesus, pois Jesus disse que DEPOIS DE 3 DIAS RESSUSCITARIA, e os líderes judaicos ainda exigiram que a guarda ficasse ATÉ o 3º dia. Note que se foi "sexta-feira" que Jesus tivesse sido sepultado, no dia seguinte o sábado os líderes foram pedir a guarda e segundo Mateus 28:1, no por do sol do mesmo sábado as Maria foram ao túmulo e a pedra JÁ estava removida (João 20:1). Por que os líderes Judaicos disseram que ficaria Jesus 3 dias sepultado, e que a guarda Fica-se até o 3º dia, e Jesus ressuscitaria, se apenas tinha passado pouco mais de 12 horas escuras que Jesus foi sepultado e no fim do mesmo sábado, as 12 h claras que eles pediram a guarda, Jesus já havia ressuscitado? Que história mais sem lógica e confusa a Tradição cristã da "sexta" acredita!

Pra complicar mais a tradição "sexta-feira" os 2 próximos versos da sequencia correta da verdadeira história bíblica da semana santa ou pascoal.

Marcos 16:1 e Lucas 23:56.

Marcos 16:1- "PASSANDO o sábado, Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e Salomé, Compraram aromas para IREM embalsama-lo."

Lucas 23:56- "Então se retiraram para preparar aromas e Bálsamos. E no SÁBADO descansaram conforme o MANDAMENTO."

A bíblia é mais clara que a luz do sol, Passando o sábado cerimonial dia 15 (quinta) as mulheres compraram os aromas e se retiraram para preparar, a compra e o preparo sem dúvida nenhuma foi no dia 16 (sexta), dia de festa dentro da semana pascoal (festa das primícias) mais que era permitido fazer todo tipo de trabalho, compras, negócios etc..., somente o dia 15 e 21 que eram sábados cerimoniais de descanso. Após o por do sol de sexta-feira 16/17 sábado 7º dia da semana , as mulheres descansaram conforme o MANDAMENTO. (4º mandamento Êxodo 20:8-11). Veja a enorme confusão se acreditarmos que Jesus morreu na sexta: que dia e hora as mulheres compraram e prepararam, os aromas e Bálsamos? Se foi depois do sepultamento de Jesus, já havia entrado o Sábado, como que compraram e trabalharam no dia de Sábado se Lucas diz que elas descansaram?

E Marcos que diz que elas compraram depois do Sábado? Se foi depois do Sábado que elas compraram e prepararam, como fica os versos de Lucas que diz que elas prepararam e depois descansaram no Sábado conforme o mandamento? E Mateus 28:1 que diz que ao Pôr do sol de Sábado para Domingo, as Maria foram foi ao sepulcro? Percebe que não tem como manter a mentira sem contradizer as Escrituras? É matematicamente lógico que ouve dois Sábados com o intervalo de um dia, assim elas após um Sábado (15 cerimonial) compraram os aromas conforme Marcos 16:1, e após o dia de intervalo (sexta 16) em que ficaram preparando os aromas, descansaram no Sábado, 17, o 7º dia da semana, conforme o 4º mandamento.

Vamos ao quadro:

Agora não menos importante o clássico verso de Mateus 12:40, O sinal de Jonas.

"Porque assim como esteve Jonas 3 dias e 3 noites no ventre do grande peixe, assim o filho do homem estará 3 dias e 3 noites no coração da terra", Enterrado, sepultado.

A tradição cristã da "sexta-feira" diz que SÓ este verso fala assim, que os outros só dizem 3 dias, explicam este tempo que Jesus ficou no túmulo com a contagem inclusa dos Judeus, 1 minuto ainda de Sexta antes do por do sol/sábado, Vale todas as 24 horas passadas de sexta, as 24 horas de sábado, e dizem que Jesus ressuscitou já era domingo, vale todas as 24 horas de Domingo que ainda não passou. Tradições Judaicas que Jesus só "elogiou" em Mateus 15.

Mesmo que só existi-se este verso sobre 3 dias, como afirma erroneamente a tradição "Sexta-feira" (estamos vendo vários versos bíblicos neste estudo) sua explicação de dia incluso é completamente contraria à bíblia, Veja Gênesis 1:3-5 o que Deus criou e chamou DIA:

A luz ou parte clara de 12 horas é também chamada por Deus DIA;

E às 24 horas completas, 12 horas escuras + 12 horas claras também é chamado DIA.

Em Mateus 12:40 3 dias e 3 noites é 3 partes claras (12 h) e 3 partes escuras (12 h)

Nos outros versos que só falam 3 dias, ou é 3 dias completos (72 h) ou na outra tradução de dia é pelo menos 3 partes claras. Qualquer explicação bíblica para estes versos se encaixam perfeitamente no nosso quadro, Jesus ficou no túmulo 72 h ou 3 partes claras (quinta, sexta, sábado). Como podemos dizer que é bíblico a explicação da Tradição cristã da "sexta-feira", que segundo ela Jesus foi sepultado quase ao por do sol de sexta/sábado e ressuscitou no "domingo" ainda de noite? ( 12 h escuras de sábado + 12 h claras de sábado) você acredita?

E para esclarecer melhor ainda todos os versos usados como a ressurreição de Jesus, Mateus 28:1, Marcos 16:2 e 3, Lucas 24:1-3 e João 20:1 e 2, TODOS afirmam que as mulheres foram ao túmulo e encontraram a pedra removida pois Jesus JÁ havia Ressuscitado.

Com um estudo mais profundo sobre aquela noite de domingo, fica claro que 2 grupos de mulheres em horários diferentes foram ao túmulo, Mateus 28:1 com João 20 nos informa que ao terminar o sábado 17/18 (por do sol) Maria Madalena e Maria foram ao túmulo e a pedra já estava removida corre a ter com Pedro e João e diz que o túmulo estava vazio e não sabiam o que havia acontecido, acontece o vai e vem de Pedro e João e Maria ao túmulo e eles vão embora sem ver nada, Maria fica pela volta do túmulo e aí vê anjos e Jesus ainda de noite.

Em Marcos 16:2... e Lucas 24, o outro grupo de Mulheres vai ao túmulo perto de Nascer o sol de domingo, encontram a pedra removida e ao entrarem aparece 2 anjos e conta o ocorrido, ao saírem do túmulo Jesus também aparece a elas.

Em que minuto exato Jesus ressuscitou? Acredito fielmente na bíblia, no mesmo minuto em que a pedra fechou o túmulo na quarta-feira ao por do sol, 72 h, 3 dias e 3 noites ou 3 dias como queira, a pedra foi removida no sábado ao por do sol. Muitos críticos, contrariando a bíblia, afirmam que Jesus não podia ressuscitar no sábado, porque ele era obrigado descansar todo este dia. Tradições Judaicas que confrontavam Jesus ao curar alguém no sábado. Gênesis 2:2 é muito claro," E havendo Deus terminado NO DIA 7º a sua obra, que fizera, descansou nesse dia..." Deus terminou sua obra de criação no 7º dia, Deus Filho também terminou sua obra de redenção no 7º dia.

Uma explicação rápida e clara para os que ainda acham que Jesus ressuscitou no domingo baseados em 2 versos, Marcos 16:9 e Lucas 24:21.

Marcos 16:9, 2 pontos é fundamental entender, 1º: nas cópias mais antigas dos manuscritos de Marcos, o livro termina em 16:8. Isso mesmo é só pesquisar, os padres da Igreja católica que para dar um sentido final ao livro, ACRESCENTARAM os versos 9 ao 20, não é de admirar que o primeiro verso acrescentado dá a entender que foi no domingo que Jesus ressuscitou. Por que dá a entender?

2º ponto: na língua original do evangelho, NÃO HÁ pontuação, João Ferreira de Almeida que por autoria própria colocou a pontuação da língua portuguesa, uma vírgula fora de lugar muda completamente a história (caso do ladrão na cruz Lc 23:43) No verso de Marcos se a vírgula estivesse logo depois de RESSUSCITADO, a história é completamente diferente, Jesus já havia ressuscitado, o que aconteceu na manhã cedo do primeiro dia foi que Jesus APARECEU a Maria Madalena o que de fato aconteceu.

Lucas 24:21 os 2 discípulos iam para Emaús e Jesus se aproximando foi com eles. Os discípulos contam todos os fatos que ocorreram naqueles dias e dizem que depois de tudo isso, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. Baseados em versos que Jesus disse que ressuscitaria no 3º dia, muitos dizem que o 3º dia é o domingo.

1º: com certeza aquele momento era domingo já na parte clara. Mas em nenhum verso a bíblia afirma que Jesus iria ressuscitar no 1º dia ou domingo.

Se seguirmos a maneira que Deus conta os dias entenderemos claramente o fato ocorrido. Novamente a criação de Deus, Gênesis 1, note que na criação Deus cria a luz, faz a divisão entre a luz e as trevas que já havia, dá os nomes a luz e trevas e finaliza o dia (24 h) chamando-o de o 1º dia. Nos próximos versos Deus faz o firmamento todas as separações de águas e novamente finaliza dizendo foi as 24 h o 2º dia. E assim até o 7º dia.

Note que sempre que Deus termina um dia, por exemplo, o dia 1º, a bíblia não diz que no 2º dia Deus criou o firmamento..., somente DEPOIS de COMPLETAR as 24 h, Deus diz que foi o dia 2º, não fala que no dia 3º criou a porção seca..., somente DEPOIS de COMPLETAR as 24 h, Deus diz foi o dia 3º.

Da mesma maneira nós contamos hoje, uma criança nasce não dizemos que tem 1 ano, mais minutos, horas, dias, semanas, meses e 1 ano. Ao completar 1 ano não dizemos que tem 2, mas tudo de novo, 1 ano ... 11 meses ... 2 anos, tudo de novo até morrer. Interessante que se acontecer algo quando a criança tinha 1 ano e 10 meses por exemplo, e alguém pergunta quando foi que ocorreu tal coisa com a criança? Você responde: ela tinha 1 ano quando aconteceu o fato. Veja bem, a criança já tinha 1 ano completo e 10 meses do 2 ano, você não diz que ela tinha 2 anos porque ainda não completou os 2 anos.

No caso de Lucas 24:21 é a mesma explicação, o Sábado era o terceiro dia, ao por do sol de sábado/domingo começou as primeiras horas do 4º dia, mas na bíblia só seria chamado o domingo de 4º dia ao COMPLETAR as 24 horas, ao por do sol de domingo/segunda.

Na verdade aquele momento que os discípulos disseram que já era o 3º dia, estavam corretos, pois já tinha completado o sábado (3º dia) e eles já estavam nas horas claras do domingo e quando o dia já declinava (estava completando as 24 h de domingo) constrangeram Jesus a ficar com eles em Emaús, ao por do sol completou as 24 h do 4º dia e aí sim a bíblia chamaria de 4º dia.

Parece difícil de entender, mas é muito simples, domingo já era o 4º dia, mas nas contas de Deus é 3º dia e 1 h, 2 h... 23 h... 4º dia completo aí sim, o domingo 4º dia.

Na bíblia há vários versos que confirmam esta contagem, veja:

Lucas 1:59 Circuncisão de João Batista, a bíblia diz no oitavo dia, mas já era o nono dia, compare com Lucas 2:21 e Gênesis 17:12, a circuncisão de Jesus, COMPLETADOS oito dias para SER circuncidado o menino..., precisava completar oito dias aí sim já nas horas do nono dia podia ser realizada a circuncisão. Quando Deus instituiu esta lei, era preciso já ter oito dias de vida completos.

Ester 4:16 e 17, e 5:1, A rainha Ester propõe um Jejum de 3 dias, não comeriam nem de noite nem de dia. DEPOIS destes 3 dias ela iria ter com o rei. Cap. 5:1, diz que Ao terceiro dia ela foi ter com o rei. Percebe, depois de 3 dias completos ela foi ao rei já nas horas do 4º dia, a bíblia chama ao terceiro dia porque só seria chamado 4º dia ao completar as 24 h. mesmo caso dos discípulos de Emaús e de 1 Samuel 30:12 e 13.

Outro exemplo que não tem como não entender isso, é Apocalipse 11:9. Por 3 dias e meio (3 dias e 12 h) as duas testemunhas seriam contempladas pelas pessoas; note que 3 dias e meio o meio já é o quarto dia, por que a Bíblia não diz que por 4 dias seriam contempladas? É obvil, na Bíblia o dia só é chamado, quando completa as 24 h, como só tinha passado 12 h do quarto dia, na Bíblia está escrito 3 dias e meio. Com os anos é a mesma coisa, você lembra, dos 3 anos e meio de seca no tempo de Elias?

Que foi Quarta-feira que Jesus morreu não há a menor dúvida, espero que você tenha entendido que Jesus também ressuscitou no Sábado.

E para finalizar o quadro, vamos colocar as informações da profecia de Daniel, que estudamos no começo deste estudo:

Só não entende quem não examina as Escrituras com todo o coração!!! Que Deus o abençoe!!!


alexsander lucasmachado às 18:16

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2 comentários:

SILVA17 de março de 2015 10:27

ANGUNS DIZEM QUE O MESSIAS DE DANIEL 9 SERIA '' Antígono'' E NÃO JESUS.Dizem ainda:''...Além disso, o tempo de vida e a data da morte de Jesus o Nazareno não coincidem com o término do período de 69 semanas mencionado em Daniel 9:25-26, porque Jesus o Nazareno nasceu na época em que Herodes era rei da Judéia (Mateus 2:1 e Lucas 1:5) e morreu quando Pôncio Pilatos era governador da Judéia (Mateus 27:2, Marcos 15:1 e Lucas 23:1), sendo que Herodes tornou-se rei da Judéia em 37 AEC, e morreu no ano 4 AEC, e Pôncio Pilatos foi governador da Judéia desde o ano 26 CE até o ano 36 CE, e as 69 semanas mencionadas em Daniel 9:25-26, se forem contadas a partir da ordem dada pelo rei Ciro da Pérsia para que os judeus voltassem para Jerusalém e reconstruíssem o Templo de Deus, que ocorreu em 539 AEC, terminam no ano 56 AEC (539 – 483 = 56), e se forem contadas a partir da data em que o rei Artaxerxes da Pérsia enviou Neemias a Jerusalém para edificá-la (Neemias 2:5-6), o que ocorreu no ano 445 AEC, terminam no ano 38 EC (445 – 483 = -38), quando Pôncio Pilatos não era mais governador da Judéia. 

Os cristãos dizem que, se todos os anos forem computados como tendo apenas 360 dias, os 483 anos terminariam no ano 31 EC. No entanto, os anos têm 365,25 dias, e não 360 dias, sendo que no calendário judaico, que é o calendário utilizado na Bíblia, alguns anos têm menos do que 365,25 dias e outros têm mais do que 365,25 dias, mas na média, os anos têm 365,25 dias, pois Deus ordenou que a Festa dos Pães Asmos seja celebrada sempre no primeiro mês do ano (Êxodo 12:18), e que o primeiro mês do ano seja o mês de abib (Êxodo 12:2 e 13:4), que é o mês do início da primavera, pois em hebraico abib significa primavera, de modo que é necessário que os anos tenham em média 365,25 dias, para que sempre o primeiro mês coincida com o início da primavera...''
DISSO PERGUNTO:
1-PORQUE ALGUNS PENSAM QUE antigono :Filho do rei aristobulo II seria o Messias de Daniel 9 da profecia das 70 semanas?como Refurtam essa afirmação?

2-outros dizem que o Messias de Daniel 9 seria o sumo sarcedote Onias III?por que dizem isso como desmenti?

Ficarei grato pela resposta e ajuda!
Deus Lhe Abençoe!

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Respostas

alexsander lucasmachado26 de março de 2015 09:44

Olá! Fico feliz por você estar buscando respostas para os questionamentos Bíblicos. Sobre a contagem de tempos da profecia de Daniel 9:24-27, creio que ficou claro o que expus, porém Satanás sempre teve o objetivo de misturar fatos falsos aos verdadeiros confundindo a mente das pessoas. A Bíblia é muito clara e a história e a matemática a comprovam, porém temos que seguir a Bíblia e identificar os fatos históricos que se encaixam na Bíblia, pois ele é a única regra de Fé. No decreto de Ciro 539 a.C, não é possível encaixar na profecia de Daniel 9, pois o decreto foi único e exclusivo para edificar o templo, igualmente o decreto de Dario em 519 a.C. Já a data 445 a.C em que Neemias foi a Jerusalém, o livro de Neemias deixa claro que a obra que Neemias realizou foi a reconstrução dos muros de Jerusalém, ainda por cima na Bíblia há informações que não devemos de forma alguma descartar, como as mencionadas por você sobre Herodes e Pilatos, sobre Herodes, O Grande, apenas uma correção, os registros históricos afirmam que ele governou por 37 anos sobre Jerusalém, por tanto ele governou de 37 a.C à 1 a.C, e não à 4 a.C. Enfim, temos que buscar nos registros históricos um decreto que fale sobre a reconstrução de Jerusalém e que encaixe as datas da vida de Jesus juntamente com os anos de Herodes e Pilatos, a Bíblia não falha, Esdras 7, 457 a.C primavera, por decreto de Artaxerxes, Esdras é enviado a Jerusalém para organizar o governo, ou seja, estabelecer o estado Judeu novamente, as datas da profecia a partir deste ponto, 457 a.C encaixam perfeitamente Jesus, Herodes e Pilatos nos 490 anos da profecia. Sobre Antígono ser o Messias da profecia, é uma mera suposição sem fundamento Bíblico ou histórico, pois pergunto: Antígono fez cessar a transgressão, deu fim aos pecados, expiou a iniquidade, trouxe justiça eterna e foi ungido como Santo dos Santos? Evidente que não, Jesus o verdadeiro Messias que fez isso. Muitos confundem o verso 26 com o 27 achando que está falando da mesma pessoa, Já expliquei na postagem acima, o verso 26 fala do príncipe de roma Tito, e o verso 27 fala do Príncipe Jesus que fez cessar os sacrifícios cerimoniais que apontavam para o próprio sacrifício de Jesus na cruz. Como desmentir estas e outras inúmeras teses? Simples, use todos os versos Bíblicos sobre tal assunto, a mentira sempre vai contrariar um verso ou será impossível encaixar toda a história, Já a verdade se encaixa perfeitamente e comprova todos os versos. Faça o teste com estes dois personagens e você verá que eles não encaixam na profecia das 70 semanas.

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