sábado, 22 de agosto de 2015

O Sofrimento do dia a dia

O Sofrimento de cada dia

“Os dias em que vivemos são maus...”  (Ef 5.15-17)

Como é real e aplicável aos dias atuais esta declaração do Senhor! Refletindo sobre a vida, não foi difícil encontrar subsídios que materializam esta triste verdade. O povo do Senhor não está isento dos muitos problemas que assolam a população brasileira. É a condição financeira que entra em colapso, impossibilitando honrar os compromissos; o emprego que não existe; a violência; assaltos; filhos problemáticos e rebeldes; casamento que não funciona; drogas; sexo; inimizades dentre outros que compõe uma longa lista.

As conseqüências são as mais diversas possíveis, a começar pela fé que abalada, escancara a porta principal da vida para o desespero, perde-se por completo a visão da soberania de Deus; transformados em homens comuns, são despidos da esperança, vazios, desafeiçoados, irritados, ranzinzas, maldizentes, faltos de amor, cegos; carnais... Derrotados!

“Os dias em que vivemos são maus...”

Mas, será que esta situação desastrosa justifica a aparente derrota? É evidente que não! Afinal o Senhor chamou homens fortes para compor um exército de vencedores que andam sobre as dificuldades, no entanto, não se deixam tomar por elas (Is 40.31); estrangeiros de passagem por uma terra na qual são odiados e perseguidos pelo rei das trevas (Mt 24.9; 1Pe 2.11). 

O que esperar de bom então em dias maus? A misericórdia do Senhor! 
Os filhos de Deus foram provados de muitas formas, mas, firmes ficaram e foram aprovados. 

“...Outros foram torturados até a morte; eles recusaram ser postos em liberdade a fim de ressuscitar para uma vida melhor. Alguns foram insultados e surrados; e outros, acorrentados e jogados na cadeia. Outros foram mortos a pedradas; outros, serrados pelo meio; e outros, mortos à espada. Andaram de um lado para outro vestidos de peles de ovelhas e de cabras; eram pobres, perseguidos e maltratados. Andaram como refugiados pelos desertos e montes, vivendo em cavernas e em buracos na terra. O mundo não era digno deles!”. (Hb 11.35-38)

O Pai Eterno preparou este exército para enfrentar situações extremamente adversas, devem bravamente resistir, afinal, foram capacitados e enchidos com o Espírito Santo. O entregar-se aos problemas é sinônimo de fraqueza e derrota. A situação está difícil? Persevere na fé!  Lembre-se: o Senhor criador dos céus e terra sabe das tuas dificuldades e promete o amparo.

“Portanto, não fiquem aflitos, procurando sempre o que comer ou o que beber... O Pai de vocês sabe que vocês precisam de tudo isso... Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus, e Deus lhes dará todas essas coisas”. (Lc 12.29-31)

“Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão”.(Sl 37:25)

“E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito”.( 1 Jo  5:15)

Está fraco? Sem forças? Abatido? Não negue ao Senhor! É tempo de levantar a cabeça e andar; Paulo afirmou:

“Porque, quando perco toda a minha força, então tenho a força de Cristo em mim”. (2Co 12.10)

Lembre-se que além do visível está um Deus todo poderoso que o ama de uma forma tão complexa que homem algum poderá explicar. Você é alvo deste amor. Medite nestas declarações:

“Nós amamos porque ele nos amou primeiro”.(1Jo 4:19)

“Antes da criação do mundo, Deus já nos havia escolhido para sermos dele por meio da nossa união com Cristo, a fim de pertencermos somente a Deus e nos apresentarmos diante dele sem culpa. Por causa do seu amor por nós”. (Ef 1:4) 

Porquê alguns sucumbe? Provavelmente, edificaram suas casas sobre a areia! Sem o devido alicerce da comunhão verdadeira com Deus. É a vida cristã aparente; desprovida do Espírito e da genuína filiação. Estes, mesmo apresentando-se como pessoas dinâmicas no Reino, são desconhecidos pelo Pai Eterno. Quando os problemas vêm como um forte vento, logo são abatidos e derrotados.

Os filhos genuínos do Senhor são fortes, inabaláveis, preparados para vencerem as maiores dificuldades que possam sobrevir à vida. Estes não negam a sua filiação e a exemplo de Cristo Jesus, vão até às últimas conseqüências, esperando no amparo incontestável do Pai Celeste.

Mas, como ser assim, semelhante a Cristo?
O principio é amar a Deus e buscá-lo em primeiro lugar.

“...amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força...” (Mc 12.33)

Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça...”(Mt 6:33)

Quando o principio de fé é observado, são feitos em novas criaturas (1Co 5.17) que comungam os mesmos pensamentos e objetivos do Senhor Jesus (Rm 12.2; 1Co 2.16). O agir é direcionado pelo Espírito de Deus, dificilmente, decisões são tomadas segundo a carne (empolgação, desejos, orgulho, vaidade, ostentação, etc.). E, quando envolvidos pelas nuvens das muitas dificuldades, são consolados e fortalecidos pelo  Santo Espírito que habita em no ser e faz os corações transbordarem de esperança.

Em meio às muitas provações é tempo oportuno para estreitar a comunhão com o Pai Celeste e servir-se da Sua grande misericórdia. Confie, Ele estenderá as mãos em socorro! Esta aproximação consegue-se quando nos jogamos por terra, humilhando-nos diante do Soberano e clamando pela Sua misericórdia. Abraçando esta decisão, tenho convicção do mover de Deus sobre tua vida e verás que é amado pelo Pai, escolhido desde os tempos eternos para ser servo. Clame pela restauração de tua comunhão e comprometa-se em viver uma vida digna do Espírito de Deus, ou seja: santa e pura; que tem o seu prazer em meditar na Palavra e na oração perseverante; aprenda a sacrificar com agradáveis jejuns.

Há uma possibilidade dos problemas não desaparecerem, mas, mesmo em meio às grandes crises, terás a paz que apenas ao agraciados do Senhor possuem. E uma convicção que o Todo Poderoso estará movendo a teu favor.

“Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro”. (Salmos 40:1)  
Amém!

Pr Elias R. de Oliveira

Superstição sedutora

Superstição Sedutora
 

Por volta de 1910, a Encyclopœdia Britannica afirmou que o futuro traria "uma civilização isenta da última sombra de superstição". Tal declaração originou-se pelo fato de a ciência e a civilização exporem a insensatez de crenças ou conceitos aceitos cegamente durante os séculos passados. Esta exposição do erro faria com que muitas pessoas se tornassem menos supersticiosas. Diante desse fato, esperava-se um futuro onde as crenças supersticiosas ficassem no passado, na Idade Média, onde, segundo alguns, muitas teriam surgido por influência do Catolicismo Romano; embora, evidentemente, as práticas supersticiosas sejam anteriores ao próprio Catolicismo.

Ao contrário do que muitos intelectuais esperavam, a superstição não findou com o avanço da tecnologia nem com o avanço das ciências físicas. Muitos achavam que o homem moderno não mais difundiria estórias como as da cegonha, fadas etc.; que aposentaria suas patas de coelho, figas, fitas vermelhas, ferraduras, arrudas ou as imagens de buda; que o mês de agosto deixaria de ser azarado (como se Deus não tivesse poder nesse mês); criam que até o temido "mau-olhado" ficaria cego. 

Contudo, para a decepção geral desses otimistas tem ocorrido o inverso. Milhares de pessoas "intelectualizadas" se envolvem com alguma forma de superstição. Por exemplo, o jornal O Estado de São Paulo (14 de fevereiro de 1993) publicou a uma matéria sobre operadores de bolsa de valores que não tomam uma decisão sem antes realizarem alguma prática supersticiosa. Há o caso de Herald McCardell, 42 anos, que "não dá um passo sem antes segurar um pequeno saco de pano. Dentro dele, há de tudo: dente de leite de um dos dois filhos, uma moeda inglesa dada pelo pai, um pedaço de espinha de peixe. (...) Alguns operadores especiais chegam ao requinte de não se sentar em cadeiras de colegas comprovadamente "azarados". (...) Outros andam somente com uma única gravata para dar sorte ou nem lavam a camisa que usam quando um negócio lucrativo é fechado." Vê-se, pois, que a superstição atinge a todas as camadas sociais. 

Outro engano era achar que superstições eram coisas de terceiro mundo, de países subdesenvolvidos. Porém, o jornal O Globo (19 de novembro de 1987) trouxe a seguinte notícia: "Japonesas lançam uma nova moda. Moças usam esparadrapo no braço esquerdo para atrair o rapaz que amam. (...) Esta simpatia funciona da seguinte forma: a moça deve escrever o nome do rapaz de quem gosta no braço esquerdo e cobri-lo com esparadrapo durante três dias. Ao fim de uma semana, o "milagre" acontece e o rapaz visado começa a sentir pela moça mais do que amizade".

Assim, nem o avanço tecnológico foi capaz de deter a superstição. Os grandes jornais — que são formadores de opinião — trazem todos os dias uma sessão de horóscopos, sem se falar dos programas de rádio e de televisão que dão ampla cobertura à indústria do irracional. Pessoas moldam suas vidas por aquilo que os "astros" supostamente dizem ou deixam de dizer. As pessoas anseiam por coisas que determinem o rumo de suas vidas. Essa é a razão da proliferação de disques-0900. Tem de tudo: disque-tarô, disque-búzios, disque-anjo, e até os que oferecem o "serviço completo", como o brasileiro Omar Cardoso Filho e o porto-riquenho Walter Mercado, que apresentam tudo em matéria de artes divinatórias, um mercado mais do que lucrativo (veja o AGIRnotícias, nº 2). 

Superstição – o que é?

Talvez alguém esteja se perguntando: "Afinal de contas, que é superstição?" Como ponto de partida, tomemos duas definições do Aurélio: "Sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes; crendice; apego exagerado e/ou infundado a qualquer coisa". 

Essas definições mostram um elemento fundamental envolvido em quase todas as práticas supersticiosas: a emoção do indivíduo. Declarou o doutor Edward Hornick (professor de psiquiatria em Nova Iorque): "As superstições estão entre os melhores sustentáculos contra a dúvida, a ansiedade a insegurança da vida". Assim, podemos afirmar que a superstição seria uma tentativa do desejo humano de solucionar seus problemas, através de práticas que possam manipular forças sobrenaturais para o seu próprio proveito. A idéia inclui fazer com que Deus, os anjos ou até mesmo demônios possam estar ao seu serviço. Eles seriam uma espécie de gênio-da-lâmpada-de-Aladim. 

Percebemos que o xis da questão está no fato de a pessoa achar que ela mesma poderá resolver todos os seus problemas, independente de Deus. "Na proporção em que o homem se desvia do Deus verdadeiro, ele se inclinará à superstição". A superstição é a fé desviada de seu curso natural, Deus. A raiz da superstição está no fato de o homem, criado à imagem e semelhança de Deus, feito para sua glória, recorrer a objetos e fórmulas aparentemente mágicas a fim de resolver seus próprios problemas, sem levar em conta seu Criador. Tal desejo de independência de Deus é um pecado, um desvio da verdadeira fé, que é direcionada para coisas, como rezas, talismãs, cristais, pêndulos, pirâmides etc. 

A Bíblia tem muito a dizer sobre essa questão. Veja: "A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detém a verdade pela justiça, porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são por isso indesculpáveis, porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seus próprios corações, para desonrarem os seus corpos entre si, pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, me lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém" (Romanos 1:18-25). 

Por que é tão sedutora 

Várias coisas tornam a superstição altamente sedutora. A principal, sem sombra de dúvidas, é a curiosidade, sobretudo em relação ao que o futuro reserva. Isso mostra que as pessoas estão em busca de segurança, devido ao medo em relação ao porvir. Aproveitando-se dessa situação, a mais destacada das práticas supersticiosas, a astrologia, tenta fornecer as respostas a curto, médio e longo prazos. Porém, se alguém fizer uma busca pelos jornais, revistas, rádios e televisões buscando orientação dos astros, e resolvesse compará-las, certamente encontraria, no mínimo, respostas de duplo sentido e conflitantes entre si, revelando, portanto, que é a interpretação subjetiva do astrólogo que determina o provável futuro. Será esta a maneira correta de saber o que o futura trará? Vale a pena traçar o rumo de sua vida baseado em interpretações particulares? E onde fica Deus nessa história? Em quem devemos confiar: no Criador infalível ou em seres humanos falíveis? Pense nisso!

Uma outra razão que leva alguém a se aproximar das superstições é a necessidade de proteção contra possíveis "forças ocultas" que possam trazer perigos à sua vida. Assim, o excesso de credulidade leva pessoas a temerem o mau-olhado, a macumba, a feitiçaria etc. E para combater tais malefícios (que em si já são supersticiosos), as pessoas se entregam a outras práticas da mesma natureza. Esse ciclo vicioso faz do indivíduo uma presa fácil da superstição.

Além de proteção pessoal, há os que "acendem uma vela para Deus e outra para o Diabo", buscando dominar outros; sua sede de poder irá envolvê-los não com Deus, mas com os poderes da trevas, o mundo de Satanás, fazendo aliança com as trevas. Enganam-se ao achar que podem controlar os demônios, ao contrário, são estes que controlam os desavisados e sedentos de poder. Jesus chamou o Diabo de "o pai da mentira" (João 8:44). Por que fazer aliança com quem não é confiável? Na intenção de dominar, não subjugados.

Para finalizar (embora esses tópicos não tenham esgotado o tema), vale a pena lembrar que a humanidade jura poder conquistar a divindade ou tornar-se um deus. Isso leva muitos ao submundo do ocultismo, do esoterismo, achando que estes lhes conferirão a fórmula da divindade. Esquecem-se, contudo, de duas verdades fundamentais. Primeira: Só existe um Deus. Segunda: Você não é Ele! E nem poderá ser. Há um grande abismo que separa o Criador da criatura, o Infinito do finito, o Absoluto do relativo. 

Por que é tão perigosa 

Toda e qualquer superstição é perigosa, pois desagrada a Deus. Isso não é mero passatempo inofensivo. Por vezes, o primeiro povo com quem Deus lidou, Israel, foi severamente punido pelo próprio Deus por se envolverem com práticas supersticiosas. E não foi por falta de avisos. Mesmo antes de entrarem na Terra Prometida, Deus lhes havia dito: "Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará em ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa" (Deuteronômio 18:9-14).

Algumas dessas práticas podem parecer inocentes, mas não são. Segundo a Bíblia o próprio Satanás, o príncipe dos demônios, transforma-se em "anjo de luz" (2ª Coríntios 11:14, 15). Por meio dessa sutil tática muitas pessoas são postas em contato com o poder das trevas sem o saber. A intenção de Satã não é apenas eliminar a fé das pessoas (é algo difícil até mesmo para ele); porém, ele tenta e continuará tentando para que as pessoas ponham sua fé em si mesmas ou em objetos, fórmulas mágicas, mandingas, feitiçarias, astrologia etc. 

Em suma, a intenção do Diabo é que as pessoas se apoiem em tudo, menos em Deus e, mesmo que falem em Deus, não se submetam ao seu domínio exclusivo, não dêem importância à sua Palavra, a Bíblia, que deverá ser o guia completo para suas vidas e, sobretudo, não se sujeitem a Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo, pois somente ele é quem poderá satisfazer todos os anseios humanos de paz, alegria, segurança; somente ele poderá assegurar um futuro melhor, no céu, para todos aqueles que crerem nele, demonstrando isso por meio de suas vidas. Até lá, é verdade, a vida não será necessariamente um mar de rosas, mas a Bíblia diz que Deus não nos abandonará em nenhum momento. Seja qual for a situação, Deus será sempre nosso socorro e auxílio. Diz a Bíblia: "Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações" (Salmo 46:1). Tudo isso revela o amor e o carinho desse Deus maravilhoso, que nenhuma prática supersticiosa poderá substituir. 

Libertando-se da sedução

Alguém talvez pergunte: "É possível libertar-me da sedução ou do poder da superstição?" Claro que sim! Jesus mesmo garantiu: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. (...) Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8:32, 36). Aqueles que reconhecem a suficiência de Cristo abandonarão tais práticas antibíblicas que desagradam a Deus. A Bíblia relata que certa vez um grupo de pessoas supersticiosas, envolvidas com artes mágicas, após entregarem suas vidas a Jesus Cristo, reuniram seus livros de fórmulas mágicas (que eram caríssimos) e os queimaram diante de todo o povo (Atos 19:19). Servir a Jesus Cristo implica em renunciar também às práticas supersticiosas. Você só tem a ganhar.

Acredite, nenhum mal poderá nos separar do amor de Deus. O apóstolo Paulo pergunta: "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos 8:31). Assim, não há feitiço, macumba, vodu ou seja lá o que for, que nos fará dano algum. Deus é maior do que tudo isso. Entregue sua vida ao senhorio absoluto de Jesus, aquele que é o "caminho, a verdade e a vida" (João 14:6). Estado nas mãos do Salvador, Jesus Cristo, você experimentará a força destas palavras: "Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Romanos 8:38, 39).
 

Superstições

Sorte, Superstições, etc.
 

Figas, fitinhas, pulseiras, arruda, sal grosso, óleo, flores, copo de água, duendes, pedras, cristais, pirâmides e mais uma lista interminável de objetos, fazem parte do dia a dia de milhões de pessoas que os possuem na crença de que têm poderes para curar, afastar "mau-olhado", trazer sorte, afastar "maus-espíritos" e mais uma inumerável lista de atribuições.
Mas o uso de objetos "abençoados" não é privilégio dos que se intitulam de místicos. Também nas igrejas de denominações diversas podemos contemplar o uso de objetos ligados ao exercício da fé, aos quais são atribuídos poderes espirituais, como no caso das medalhas, crucifixos, terços e imagens de santos, dentre outros que são adjetivados de sagrados, sendo considerados ainda mais sagrados aqueles que forem "abençoados" ou "ungidos".

Antes de prosseguir, desejamos alertar que não somos contra as pessoas que possuam, façam uso ou simplesmente creiam nos poderes destes objetos, muito pelo contrário, pois, se estamos escrevendo este texto, é justamente para permitir que saibam o que a Bíblia diz a respeito e assim, firmem seu entendimento sobre o assunto. Também advertimos que, sendo todo este texto fundamentado na Bíblia, só se torna interessante a leitura dele para aqueles que acreditam que ela é a Palavra de Deus.

Podemos começar a discorrer sobre o assunto apresentando o texto contido em Lv 26.1 que diz: 
"NÃO fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus."

Pense bem, Deus falou isso obviamente para dizer que Ele e somente Ele, deveria ser adorado. Só Ele é Deus e não existem outros deuses. O SENHOR nunca mandou que se fizesse uma estátua ou escultura Dele mesmo. Em toda Bíblia, podemos concluir que só há uma forma de adorar a Deus que é em espírito. Será então que Deus se agradará daquele que estiver à frente de uma estátua de um santo, um anjo, de um "orixá" ou de qualquer outro objeto, para suplicar por bênçãos ou agradecer pela "graça alcançada", quando sabemos que tudo o que temos vêm de Deus. Se temos que dar graças por algo, demos graças a Deus, e só a Ele.

Se restou dúvida, vejamos algumas passagens bíblicas que dizem sobre isso:

Lv 19.4 "Não vos virareis para os ídolos nem vos fareis deuses de fundição. Eu sou o SENHOR vosso Deus."
1Rs 14.15 "Também o SENHOR ferirá a Israel como se agita a cana nas águas; e arrancará a Israel desta boa terra que tinha dado a seus pais, e o espalhará para além do rio; porquanto fizeram os seus ídolos, provocando o SENHOR à ira."
1RS 16:33 "Também Acabe fez um ídolo; de modo que Acabe fez muito mais para irritar ao SENHOR Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele."
2RS 17:16 "E deixaram todos os mandamentos do SENHOR seu Deus, e fizeram imagens de fundição, dois bezerros; e fizeram um ídolo do bosque, e adoraram perante todo o exército do céu, e serviram a Baal."
1CR 16:25 "Porque grande é o SENHOR, e mui digno de louvor, e mais temível é do que todos os deuses."
1CR 16:26 "Porque todos os deuses dos povos são ídolos; porém o SENHOR fez os céus."

Vejamos ainda uma passagem onde um anjo se recusa a receber uma oferta e alerta que só se deve oferecer à Deus.

JZ 13:15 "Então Manoá disse ao anjo do SENHOR: Ora deixa que te detenhamos, e te preparemos um cabrito."
JZ 13:16 "Porém o anjo do SENHOR disse a Manoá: Ainda que me detenhas, não comerei de teu pão; e se fizeres holocausto o oferecerás ao SENHOR."

Na tentativa de agradar o anjo, Manoá lhe fez uma oferta, mas o anjo orientou-a mostrando que o Senhor é quem deve ser agradado.

Agora que já sabemos que somente Deus deve ser adorado e só a Ele devemos dirigir as nossas orações de súplica ou de agradecimento, tentaremos entender porque as igrejas permitem, e até incentivam o uso de alguns objetos e imagens.

Para isso vamos retroceder no tempo para ver o que acontecia antes e, o que aconteceu para que chegássemos ao ponto em que chegamos.

A igreja primitiva, aquela que surgiu algum tempo depois da morte de Jesus, cuidava tão somente de proclamar que Jesus era o filho do Deus Vivo, o Salvador, o Messias de quem falavam os profetas do antigo testamento e faziam isso com tal convicção que nem diante da pena morte que se lhes impunha, deixavam de entronizar Jesus como o Rei de suas vidas.

Aqueles cristãos entenderam, pela fé, que só através de Jesus poderiam chegar ao Pai. Muitos deles foram mortos pelas diversas perseguições feitas pelos imperadores romanos aos cristãos, pois estes determinavam àqueles que estivessem sob sua autoridade que adorassem ou prestassem culto somente a eles ou aos deuses que eles permitissem (alguns se julgavam deuses). Talvez fosse muito humilhante para aqueles imperadores que os cristãos colocassem a autoridade de Jesus (um homem morto, para eles) acima da autoridade deles.

Toda a carnificina não foi suficiente para evitar que a Palavra de Deus fosse divulgada por todo o mundo e que a fé cristã tomasse conta de corações por toda parte.

Diante do grande número de seguidores do cristianismo espalhados pelo mundo, já não era interessante para o imperador de Roma se opor a eles. Foi então que Constantino, o grande, no 4º século da era cristã, em 306 D.C., tornou-se imperador de Roma e adotou a religião cristã. Unindo o poder político ao religioso, tornou-se o homem principal da igreja. Tomou para si o poder de presidir os concílios da igreja, tomar parte nos debates, constituir e dissolver assembléias e resolver as questões mais importantes da igreja.

A degradação pela qual a igreja passou depois disso foi enorme. O culto cristão foi perdendo sua simplicidade, sofrendo sempre inovações para dar lugar à pompa e majestade de rituais cada vez mais sofisticados, deslumbrantes, onde a beleza e a teatralidade passaram a ocupar o espaço que outrora era dedicado à adoração do Senhor.

Na idade média, movidos pela superstição, os homens foram levados à crença de que milagres extraordinários poderiam ser operados pelos ossos dos santos, pelos crucifixos e pelas velas consagradas que adornavam os altares. Dessa forma a idolatria (adoração a ídolos, imagens e etc.) tão abominada por Deus em toda a Bíblia, ia se infiltrando por toda a cristandade. Não demorou para que o povo começasse a colocar velas acesas em frente de imagens em igrejas, beijando e adorando de joelhos acreditando na superstição de que faziam milagres.

Sereno, Bispo de Marselha, bem que tentou proibir estas práticas, por serem contrárias ao ensinamento da Bíblia, destruindo imagens e proibindo o uso destas, mas o pontífice Gregório I, mais preocupado com o desagrado que isso causava aos "fiéis" do que com o desagrado que causava a Deus, escreveu a Sereno dizendo que aprovaria se ele apenas proibisse que fossem adoradas mas que "uma coisa é adorar objeto e outra aprender por ele a apreciar o próprio objeto de adoração". Assim se permitiu que essa prática progredisse até os nossos dias.

O que era um culto de adoração ao Senhor foi se transformando em um mero instrumento do poder religioso para dominar os religiosos incutindo-lhes o medo de se tornarem pecadores e atraírem para si a ira de Deus. A "santa" inquisição, a venda de indulgências (venda do perdão dos pecados), e outras barbaridades foram sendo acrescentadas ao rol de sandices que assolava a igreja.

O resultado final de tudo isso é uma grande quantidade de superstição, pouco conhecimento da Bíblia (que leva o homem a acreditar em tudo o que lhe é dito), e uma crença mal fundamentada, que cuida muito da liturgia, política, economia e esquece que nenhuma destas funções destina-se à igreja que deveria estar ensinando aos homens a forma correta de buscar a face de Deus, através de Jesus (o único Caminho) e não apenas dizendo a eles o quando podem e quando não podem fazer alguma coisa, sem sequer fazer com que o homem entenda o que ela realmente simboliza.

Chegando aos nossos dias deparamo-nos, ainda, com o sincretismo religioso onde duas ou mais religiões encontram um ponto de intercessão, como no caso das religiões afro-brasileiras, e também com a idéia do "ecumenismo" que, em síntese, é uma idéia de reunir todas as religiões, sob a alegação de que seguimos a um só Deus. Com isso, cada vez mais abrem-se as portas da tolerância para as atitudes que desagradam a Deus pelo simples fato de que não devemos desagradar os homens.

Mais uma vez quero lembrar que não somos contrários a quem segue tais práticas religiosas, que nós mesmos seguimos, um dia. Estamos apenas demonstrando o que ficou óbvio: O homem, mais uma vez, se corrompeu, se deixou enganar, da mesma forma que Adão, na Bíblia.

Mas se os apóstolos realizavam milagres, porquê não poderíamos prestar-lhes homenagens, dando seus nomes a igrejas e realizando festas em suas memórias? A resposta é simples: só o Senhor é que deve estar em evidência. Vamos deixar que o próprio apóstolo Pedro fale sobre isto:

AT 3:1 "E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona."
AT 3:2 "E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam."
AT 3:3 "O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola."
AT 3:4 "E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós."
AT 3:5 "E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa."
AT 3:6 "E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda."
AT 3:7 "E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram."

O milagre se realizou, como se viu, não por poderes de Pedro ou de João. Aconteceu pela fé. Foi em nome de Jesus Cristo e pelo Seu poder que a cura ocorreu.

AT 3:11 "E, apegando-se o coxo, que fora curado, a Pedro e João, todo o povo correu atônito para junto deles, ao alpendre chamado de Salomão."
AT 3:12 "E quando Pedro viu isto, disse ao povo: Homens israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?"
AT 3:16 "E pela fé no seu nome fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; sim, a fé que vem por ele, deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde."

Não creio que seja necessário acrescentar mais nada, entretanto, vejamos mais esta passagem.

AT 10:25 "E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés o adorou."
AT 10:26 "Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem."

Assim, fica mais do que claro que Pedro e os demais apóstolos não queriam estar em evidência, não queriam ser adorados porque sabiam que não tinham mérito nos milagres, estes se concretizavam pela fé, em nome de Jesus. Eles eram apenas divulgadores de um novo período: o da salvação através de Jesus Cristo. Desejavam ensinar a todos quanto pudessem, como viver em santidade, colocando em prática os ensinamentos deixados pelo Senhor. Mas eram homens como nós. Provavelmente não tão inclinados ao pecado como a maioria de nós, mas também não estavam livres dele.

Paulo, por exemplo, vivia se queixando de um "espinho na carne" que o incomodava. Sabemos que o tal "espinho" estava longe de ser algo passível de remoção física. Talvez fossem apenas desejos ou maus pensamentos que o atormentassem. Talvez atitudes suas não condizentes com as de um servo do Senhor. Quem sabe? Só o Senhor!

Se os apóstolos já declararam, ainda em vida, que não desejavam ser adorados (porque isto não agradaria a Deus) e que quem realizava os milagre e, principalmente, salvava, sendo digno de toda a adoração, era o Senhor Jesus, qual é então a necessidade ou utilidade de se pedir alguma coisa a eles? Ou pior, a uma estátua deles? Se podemos (e devemos) pedir diretamente ao pai, através de Jesus, porque insistir numa tradição que obviamente não agrada a Deus?

Àqueles que estão se sentindo agredidos pelo conteúdo deste texto cabe dizer que um dia passamos pela mesma situação. Acreditávamos nas religiões, nas superstições, no ecumenismo, no misticismo e em quase tudo que o mundo apresentava e quando alguém nos disse que estávamos errados, que não era isso que Deus esperava de nós, foi um grande choque. Mas, a simples leitura da Bíblia foi suficiente para que tudo se confirmasse: estávamos realmente errados! Entretanto, depois da tempestade veio a bonança. Passamos a aprender o que é do agrado de Deus, e como falar com ele.

Muitos têm sido os argumentos utilizados para justificar o uso de objetos pelas religiões, mas sempre bastará uma consulta à Bíblia para derrubar qualquer um desses argumentos. Consulte você mesmo a Palavra de Deus e chegue às suas próprias conclusões. Faça isso com o coração aberto e escute Deus falar diretamente com você.

sábado, 1 de agosto de 2015

Como Alimentar a Vida Espiritual!

 adequadamente nossa vida para permanecermos saudáveis e crescermos espiritualmente. Isso fazemos lendo ou ouvindo textos bíblicos e outros materiais que edificam a fé.

1. Escolha quando e por quanto tempo.

Tente separar pelo menos 20 minutos diários para a leitura da Palavra de Deus com o propósito de alimentar o seu espírito. Dificilmente menos tempo que isso lhe renderá resultados reais se não absorver e refletir no que lê. Se não conseguir adquirir esse hábito, experimente fazer isso três ou quatro dias por semana. Qualquer que seja sua decisão, determine uma meta, pois será mais fácil alcançá-la se definir uma hora específica e incluir na sua rotina.

2. Encontre um lugar.

Procure um local onde não será interrompido ou distraído. Desligue o celular e fique longe do e-mail.

3. Decida o que vai ler.

É uma boa idéia planejar o que vai ler ao longo de um período de tempo, como, por exemplo, um dos livros bíblicos ou alguma obra devocional, mas seja flexível, pois Jesus poderá guiá-lo a algo diferente.

4. Ore antes de ler.

Peça a Jesus para ajudá-lo a se concentrar e a ter um coração aberto, para poder aproveitar esse tempo ao máximo. “Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da Tua lei” (Salmo 119:18).

5. Leia com atenção e em oração.

Você não vai aproveitar muito um alimento nem desfrutar uma refeição se simplesmente engolir a comida o mais rápido possível. O mesmo princípio se aplica ao alimento espiritual. Para se nutrir espiritualmente, é preciso tempo para absorver o
que lê.

6. Aplique o que ler. Durante a leitura, é comum determinado aspecto do texto se destacar. É possível que tenha lido a mesma passagem antes sem entender seu significado, mas, de repente, ela ganha vida e você entende como aquele princípio espiritual se aplica à sua situação pessoal.

7. Ponha em prática o que ler.

A única maneira de verdadeiramente vivenciar o poder da Palavra de Deus é praticando seus ensinamentos. A Bíblia nos admoesta: “Sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganandovos a vós mesmos” (Tiago 1:22). E o próprio Jesus garantiu: “Agora que sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes” (João 13:17).

8. Mantenha um “diário espiritual”.

Ao ler, copie em um caderno específico pontos-chave ou passagens que chamem a sua atenção, para poder consultar depois. Anote como se aplicam a você. Expressar seus pensamentos sobre a leitura atende a dois propósitos: cristaliza as lições e facilita que fiquem gravadas em sua memória, o que aumenta as chances de você se lembrar delas quando surgir uma oportunidade de aplicá-las. Nesse diário, você poderá também registrar lições espirituais e mudanças importantes ou situações marcantes em seu relacionamento com Jesus e outros, que talvez nem estejam relacionadas aos seus momentos de alimentação espiritual.

9. Memorize.

Nossos pensamentos e conseqüentemente nossa ações são afetados, positiva ou negativamente, por tudo aquilo que absorvemos, consciente ou inconscientemente, porque assim escolhemos ou por obra do acaso. Contudo, podemos escolher a origem das mudanças em nossas vidas e de nossa motivação. Se sua opção for a Palavra de Deus, memorize os versículos bíblicos mais relevantes ou as passagens que mais se destacarem para você quando estiver alimentando seu espírito. Peça a Deus que essas coisas suplantem as demais — desde os jingles dos comerciais a atitudes erradas e maus hábitos — e faça o que estiver ao seu alcance para, tanto quanto possível, filtrar o que você absorve. “Escondi a Tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra Ti” (Salmo 119:11). Os versículos que memorizar serão para você uma fonte de consolo e forças em tempos de tribulação e decisão, além de o ajudarem e oferecerem respostas que poderão passar para outros que precisem.

10. Não se preocupe demais se não entender algo.

Conta-se que Agostinho de Hipona (354–430 d.C.) entendeu esse princípio quando se deparou com um aspecto da fé que lhe deixou grandemente perplexo. Enquanto caminhava pela praia, viu um menininho com uma pequena concha correr várias vezes até a beira, enchê-la com água e derramá-la em um buraco na areia. Quando Agostinho perguntou ao rapaz o que ele estava fazendo, este respondeu com muita naturalidade que estava colocando o oceano naquele buraco. “É isso que estou tentando fazer” —entendeu Agostinho. “Limitado pelo tempo e espaço, tento fazer caber em minha mente pequena e finita as coisas infinitas.” Lembre-se disso na próxima vez que ler algo que não entender. Se Deus quiser que você compreenda algo, Ele lhe revelará a Seu tempo. Até então, aceite por fé.

11. Não se prenda a todos os detalhes da História e Geografia bíblica.

O estudo da História e da Geografia pode ser interessante, mas os princípios espirituais são muito mais importantes. Quando lemos os Evangelhos ou Atos dos Apóstolos, por exemplo, vemos uma constante de amor em ação que sabemos que devemos procurar seguir. Da mesma forma, ao lermos os Salmos ou outras passagens devocionais, devemos aplicar os pensamentos e princípios ali encontrados às nossas próprias orações.

12. Adicione tempero.

Se você for novato no estudo da Bíblia, o Evangelho segundo João é um excelente ponto de partida, pois contém um volume maior das palavras de Jesus que os demais. Os quatro Evangelhos, Salmos e Provérbios são os livros devocionais mais lidos (e relidos) de todos os tempos. Mas não se limite a eles. Vá além. Variedade é o tempero da vida e o segredo para tornar os seus momentos de alimentação espiritual um ponto alto indispensável.

“A Bíblia não nos foi dada para aumentar nosso conhecimento, mas para mudar nossas vidas.”

Confiar em Deus

Se educássemos nosso coração para ter mais fé, mais amor, maior paciência, mais perfeita confiança em nosso Pai celestial, teríamos mais paz e felicidade ao atravessar os conflitos da vida. O Senhor não Se agrada de que nos impacientemos e fiquemos angustiados, fora dos braços de Jesus. É Ele a única fonte de toda a graça, o cumprimento de toda promessa, a realização de toda bênção. ... Nossa peregrinação seria na verdade solitária, não fosse Jesus. “Não vos deixarei órfãos” (João 14:18), diz-nos Ele. Acarinhemos Suas palavras, creiamos em Suas promessas, repitamo-las dia a dia e meditemos nelas nas horas da noite, e sejamos felizes.